Por volta das 22h55 deste domingo (04), a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), por meio do posto nove localizado no km 95,7 da SC-480, avistou um Fiat/Uno de Xanxerê e o condutor não obedeceu à ordem de parada. Então, ele fugiu em alta velocidade pela BR-282 no sentido Xaxim, passando a ser seguido pelos policiais.
Já na Vila Diadema, o carro efetuou uma conversão à esquerda deixando a rodovia e parando a aproximadamente 200 metros à frente. No local, o homem abandonou o veículo iniciando a fuga a pé, se embrenhando na vegetação.
Então, com auxílio dos policiais militares de Xaxim, foram iniciadas as buscas, mas o homem não foi localizado. Em revista no veículo, foram encontrados no banco traseiro uma mochila contendo documentos pessoais; dois botijões de gás de 13 kg, uma caixa de som, latas de cerveja cheias e um machado pequeno do tipo machadinha.
Levando em consideração a atitude do condutor e pelos objetos encontrados no carro, os policiais presumiram ser um furto, mas não havia informações sobre o crime envolvendo o veículo. Posteriormente, a PMRv solicitou apoio à Polícia Militar de Xanxerê para que deslocasse uma viatura no endereço do proprietário cadastrado no sistema, assim como no endereço da CNH e documentos encontrados no veículo.
A PMRv removeu o carro do local e o levou a um pátio credenciado. Após encontrar o endereço do proprietário do veículo, a PMRv se deslocou até o local, se deparando com as luzes da casa acesas, a porta aberta e o interior do imóvel muito bagunçado. Como os policiais chamaram e ninguém atendeu, eles adentraram a casa e viram um homem caído em um quarto, ao lado da cama, aparentemente sem os sinais vitais.
Ele tinha ferimentos na cabeça com considerável sangramento, também havia sangue sobre a cama, paredes próximas e de forma mais abundante ao redor da cabeça da vítima, que posteriormente foi identificada.
A Polícia Civil de Xanxerê e a Polícia Científica foram acionadas para os procedimentos cabíveis. Pelas características dos fatos, os policiais militares rodoviários concluíram que o crime era um latrocínio. O condutor do Uno não foi identificado, que possivelmente tirou a vida do possuidor legal do veículo, que dirigia no momento da abordagem para roubá-lo.
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