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Lixo reciclável recolhido na Alesc complementa renda de mais de 50 famílias

Vicente Schmitt/Agência AL A presidente da ACMR, Sara Jane; entidade recebe lixo reciclável que é recolhido na Alesc A presidente da ACMR, Sara Jane; entidade recebe lixo reciclável que é recolhido na Alesc

Desde setembro de 2021, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina separa e destina para a reciclagem o lixo recolhido no Palácio Barriga Verde e na Unidade Administrativa Presidente Deputado Aldo Schneider, sedes do Parlamento estadual. Com essa medida, além de ajudar a preservar o meio ambiente, auxilia economicamente mais de 50 famílias de recicladores de Florianópolis, que atuam na Associação de Coletores de Materiais Recicláveis (ACMR), uma das maiores do estado.

Semanalmente são separados, em média, 500 quilos de resíduos sólidos recicláveis nas duas unidades destinados a reciclagem. A presidente da ACMR, Sara Jane, destaca que a entidade atua há 23 anos em Florianópolis e que atualmente conta com 55 associados, que dependem da economia gerada com a reciclagem dos resíduos sólidos. Ela conta que a associação já chegou a contar com mais famílias, mas devido á pandemia de Covid-19, quando ocorreu uma diminuição na coleta do lixo reciclável, várias pessoas foram procurar outras alternativas de sobrevivência.

“Por mês são inseridos na economia da Capital até 400 toneladas de material seco recolhido pela coleta seletiva”, disse. Só em Florianópolis há sete associações de coletores de materiais recicláveis, mas a ACMR é a maior da Capital e uma das maiores do estado.

O supervisor de Gestão Ambiental da Secretaria Meio Ambiente de Florianópolis, Jeferson Gonçalves dos Santos, explica que a coleta do lixo reciclado do Parlamento catarinense é feita por um caminhão caçamba ou caixa estacionária, que é disponibilizada para Alesc, semanalmente. Depois, o material é levado para a sede da ACMR, no bairro Itacorubi.

“É um apoio fundamental para economia da região, a segregação do material é feito na fonte, na própria Alesc, o material seco e eletrônico, recebem uma destinação correta ambientalmente”, comenta Santos. Para ele, a parceria com a Assembleia serve de exemplo para demais instituições públicas e privadas, formando uma cadeia de valores.

O gestor do Programa Alesc Sustentável, Marcelo Lubi, diz que a cada semestre, 250 quilos de materiais eletrônicos que não têm mais uso – incluindo computadores antigos e periféricos, entre outros aparelhos – são destinados à ACMR. Atualmente, 100% de tudo que é descartado no Parlamento é encaminhado para essa reciclagem, sem custos para a Assembleia Legislativa.

“Hoje temos 100% de logística reversa. Tudo que pode ser reutilizável e reciclável vira novos produtos. Qualquer material que não tem mais uso vai ser reciclado no Centro de Valorização de Resíduos, no bairro Itacorubi”, destaca Lubi.

Para o gestor, reciclagem é algo muito importante. “Começa com a questão da economia, passa pelo lado social e, por fim, chega ao meio ambiente, que é o maior impactado pelas ações dos servidores e dos visitantes da Alesc”.


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