O pré-candidato a Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) estará em Chapecó na próxima terça-feira (22), onde vai conceder entrevista a imprensa, conversar com líderes empresariais no Centro Empresarial Chapecó e realizar uma palestra na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
Agenda:
13h45 - Chegada Aeroporto de Chapecó
14:00 Entrevista Coletiva no Auditório da Prefeitura (imprensa)
End.Av.Getúluio Vargas, 9575
16h40 - Debate com Líderes Empresariais do CEC (Centro Empresarial Chapecó)
Local: Auditório do Cesec - End.Av.Getúlio Vargas, 1748N
19h30 Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
Local: Auditório da Universidade Federal da Fronteira Sul
Campus Chapecó - End.Rod.SC 484 km 02, Fronteira Sul
Quem é?
Iniciou a carreira política no PDS, sucessor da Aliança Renovadora Nacional, a Arena, partido que dava sustentação à Ditadura Militar Brasileira. Em 1980, a agremiação passou a se chamar PDS, partido pelo qual disputou seu primeiro pleito, tendo se filiado ao partido poucos meses antes, elegendo-se deputado estadual em 1982. Ciro afirmou anos depois que sua filiação ao PDS se deu por ocasião da eleição daquele ano por que o PMDB não tinha votação expressiva para que ele fosse eleito para o mesmo, tanto que entrou para o PMDB logo após eleito.
Em 1983, trocou de partido, passando para o PMDB, partido pelo qual reelegeu-se deputado estadual em 1986. Em 1988, co-fundou, ao lado de políticos como Mário Covas e Tasso Jereissati, o PSDB. Foi eleito, neste mesmo ano, prefeito de Fortaleza.
Na eleição presidencial de 1989, apoiou no primeiro turno Mário Covas, candidato de seu partido, e Lula no segundo turno.
Em 1990, foi eleito governador do Ceará, vencendo Paulo Lustosa. Foi o primeiro governador a ser eleito pelo PSDB e tornou-se o segundo mais jovem governador do país na época, já que em 1962 aos vinte e nove anos, o Governador do Estado do Amazonas - Gilberto Mestrinho de Medeiros Raposo, tomou posse dias após completar trinta anos de idade. Ficou no posto entre 1991 e 1994, e foi na época o governador mais bem avaliado do Brasil segundo as sucessivas pesquisas do Datafolha.
Como governador, reduziu em 32% a taxa de mortalidade infantil no Ceará e seu programa de saúde recebeu o prêmio do Unicef, entregue em Nova Iorque. Deixou o cargo para assumir o Ministério da Fazenda em 6 de setembro daquele ano, a convite do então presidente Itamar Franco. Sucedeu, nesta ocasião, Rubens Ricupero, flagrado confidenciando ao jornalista Carlos Monforte que havia problemas no Plano Real no instante em que a Rede Globo estava se preparando para colocar no ar um programa jornalístico (no episódio conhecido como escândalo da parabólica).
Foi membro do PSDB até 1996, quando filiou-se ao recém-criado PPS (do antigo Partido Comunista Brasileiro, presidido por Roberto Freire - fundado em 19 de março de 1992) para concorrer à Presidência da República em 1998. Foi o terceiro mais votado com 7 426 190 de votos, ficando atrás de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Em 2002, disputou novamente eleições presidenciais pelo PPS, e terminou o pleito em quarto lugar com 10 170 882 de votos, atrás de Lula, José Serra e Anthony Garotinho. No segundo turno, apoiou Lula. Nessa campanha, afirmou que havia combatido a ditadura militar.
Em março de 2006, Ciro renunciou ao cargo de Ministro da Integração Nacional para concorrer à Câmara dos Deputados pelo estado do Ceará. A candidatura ocorreu devido à chamada "cláusula de barreiras" que minava partidos políticos que não tivessem pelo menos 5% de votos em âmbito nacional. Assim, Ciro quis "salvar" o PSB da degola política e se candidatou, pois sabia que teria ampla votação. Caso contrário, ele estaria na disputa pelo governo do Ceará ou como candidato a vice-presidente na chapa com Luiz Inácio Lula da Silva. Foi eleito o deputado federal proporcionalmente mais votado do Brasil com mais de 16,19% dos votos. Seu irmão, Cid Gomes, foi eleito governador do Ceará no mesmo ano.
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