A grandeza de Chapecó e sua importância regional

A grande força econômica de Chapecó, cidade polo de investimentos e demonstração de necessidade para o PIB nacional, faz 100 anos, mas não é, pela comemoração feita, a mais importante deste momento. As pessoas de ontem, hoje e amanhã, são a demonstração de peso e traçado histórico.

Capital do Oeste, com um povo trabalhador e cheio de vontade de vencer, o maior desafio que se tem pela frente é, de fato, dar condições para que elas, todas, sejam beneficiadas de sua riqueza. Qual delas?

Riqueza que se julga neste editorial é, como se sabe, dar oportunidade para que, os bairros mais distantes, principalmente estes, tenham a qualidade de vida que precisam para se sentirem cidadãos.

O governo municipal tem buscado oferecer as lentes de direção, investindo em asfalto, levando saúde às pessoas, escolas e levando empresas para que tenham seus empregos ao lado de casa. Mas isso, por si mesmo, não é um final. É preciso mais.

As comemorações, expressas nos eventos, estão dando o tamanho do que Chapecó vai viver nos próximos 100 anos, mas a cidadania que tanto o Poder Público quer oferecer, é insuficiente porque, politicamente, é preciso dar oportunidade para, primeiro, assumir a Cadeira principal do Estado.

Depois disso, com a tutela do Estado em mãos, o Oeste, com sua capital genuinamente conquistada, tem sim capacidade de dar aos seus filhos o que os demais governos sempre disseram, mas não deram.

A maior conquista dos Cem Anos não é os 100 anos, mas o que está na disputa política que deverá dar ao Oeste a possibilidade de se chegar com domínio de seu destino.

Se Chapecó está de aniversário, seu melhor presente é chegar à condição de comandante do Estado. Isso sim é presente, isso sim é força, isso sim é garantir o próprio futuro.