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Casarão permanece desabitado há 20 anos após sumiço de morador em Cordilheira Alta

Por: LÊ NOTÍCIAS
29/08/2017 10:55 - Atualizado em 29/08/2017 11:56
Avelino Campagnoni desapareceu há 20 anos e desde então casa permanece desabitada (Foto: Reprodução/Ric Record) Avelino Campagnoni desapareceu há 20 anos e desde então casa permanece desabitada (Foto: Reprodução/Ric Record)

É na estrada que liga Cordilheira Alta à localidade de Fernando Machado que um fato chama a atenção da comunidade local há duas décadas, isso porque, no trecho da linha Bento, existe um casarão centenário em estilo italiano, que foi construído em meados de 1920, pelo patriarca da família Campagnoni.

Originalmente, a casa está em uma área de 425 mil m² de terras produtivas, onde se criava animais, colhia-se grãos e no casarão principal acontecia a movimentação numa casa de interior comum. Com o falecimento dos membros da família Campagnoni, restou um dos filhos, Adelino Campagnoni, que há aproximadamente 20 anos, em uma tarde de domingo, fez pela última vez o trajeto de 1000 metros que era de costume, do bar até em casa. Após isso, ninguém mais o viu. A casa e o interior permanecem como se estivessem parado no tempo.

Conforme a reportagem da Ric Record Chapecó, que esteve no local, no armário do quarto onde Adelino dormia, ainda há roupas que ele costumava usar, que estão em mau estado de conservação. Na ocasião do desaparecimento, uma investigação foi aberta e foram feitas buscas minuciosas por toda a região, mas sem sucesso.

Um vizinho da propriedade de Adelino relata que ele e o irmão procuraram pela propriedade de Adelino, na BR-282, próximos de cada açude, fonte de água, e nada foi encontrado. Além disso, o vizinho conta que Adelino fumava, mas nenhuma bituca de cigarro foi encontrada. Não havia pistas, nenhum rastro de calçado sequer.

Por mais que tenha se passado 20 anos, a família ainda tem esperanças em encontrá-lo. A sobrinha de Adelino ressalta que os familiares têm procurado muito, que queriam saber até se ele estivesse morto, já que seria uma preocupação a menos. Quanto à propriedade, haverá um desfecho legal, já que no ano que vem, quando Adelino completaria 80 anos, o inventário sairá do papel. Enquanto isso, o casarão está protegido pelo guardião e amigo de Adelino, João Beleboni, que mantém o olhar atento, mirando de um lado para o outro, prestando atenção se o amigo retorna à casa.


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