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O possível caos geral

Por: LÊ NOTÍCIAS
20/10/2016 11:03

A crise financeira das prefeituras está mostrando que, embora o uso equivocado do dinheiro público, as “tetas” oferecidas aos parceiros, acordos pré-estabelecidos, casou perfeitamente com a questão nacional que, afundado, o Brasil não sabe para onde ir e nem como resolver as questões mais cruciais para a população.

Falava-se que o segundo semestre seria interessante, mas agora mudaram. Afirma que o país só vai melhorar no bolso do contribuinte em dezembro de 2017 ou julho de 2018.

São atrasos de salários e interrupção de serviços básicos em várias cidades. Pode se agravar ainda mais no início de 2017 caso os prefeitos que venceram as eleições não deem a significativa importância. O caos é geral.

A redução assusta prefeitos que estão saindo, isto é, afunda-os em dificuldades com a Justiça comum e inelegibilidade e passa as dificuldades financeiras para o próximo que, sem saber o que fazer, já começa patinando e sem perspectivas de melhoria. Muitos destes gestores vão ter problemas com a Lei de Responsabilidade e podem se tornar fichas-sujas desde já. Às vezes na inocência.

O maior impacto é no atendimento básico para a população. A limpeza urbana e a manutenção das vias públicas, por exemplo, comprometidas completamente. Obras feitas com recursos dos municípios, mas que, agora, estão completamente paradas. Embora muitos deles tivessem ido e vão continuar se deslocando para Brasília, quem não tem habilidade, não tem resolvido absolutamente nada. Pelo contrário, acaba gerando despesas com o deslocamento e ficam à deriva sem saber onde pedir socorro.

A realidade é, sabe-se, na maioria do Estado. A mudança de comando no Planalto não contribuiu para melhorar o diálogo dos municípios e o Governo Federal. Vários municípios podem entrar em situação de emergência devido à insuficiência financeira. E muitos bem perto de Xaxim. Os custos sobem, há uma pressão que gera atrasos de pagamentos e faz chegar em dezembro com atraso a fornecedores que, se for da localidade, dificulta, também, o comércio local.

Levantamentos das informações apontam que a estimativa é de pioras até o meio do ano que vem para, depois, as coisas começarem a se moldarem à tranquilidade. As medidas do ajuste fiscal estão longes léguas para dar o oxigênio necessário para que os próximos prefeitos tenham condições de fazer as coisas acontecerem.

Se cortar gastos é o caminho, embora a choradeira geral dos parceiros das bases, será preciso cortar geral. Se não for nesta direção, diminuindo o que pode para tirar o atraso e colocar nitrogênio no motor, está tudo condenado já na saída.

O quadro que será apresentado pelos novos prefeitos em relação àqueles que estão saindo, pode ter o exagero que ocorreu em 2012 em relação aos que entraram e também saíram, mas agora a situação do País colocou, como se sabe, a cereja sobre o bolo.


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