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Dois homens são presos e adolescente é apreendida por tráfico em Chapecó

Por: LÊ NOTÍCIAS
20/01/2023 09:15 - Atualizado em 20/01/2023 09:48
Polícia Civil de Chapecó Mesmo após a Operação Metástase, a venda de cocaína continuou no bairro São Pedro Mesmo após a Operação Metástase, a venda de cocaína continuou no bairro São Pedro

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), por meio da Divisão de Investigações Criminais (DIC/Fron), com apoio da Guarda Municipal de Chapecó, após diligências de monitoramento, realizou a prisão de dois homens e apreendeu uma adolescente na tarde desta quinta-feira (19).

O bairro São Pedro foi alvo da Operação Metástase em dezembro de 2022. Na operação, 20 pessoas foram presas e duas adolescentes apreendidas. Após a operação, se verificou que o tráfico teria sido retomado no local.

Após monitoramento, foi possível realizar a prisão de dois homens que auxiliavam na traficância da localidade. Com os investigados, foram aprendidas várias embalagens de cocaína e maconha prontas para venda, além de dinheiro e material para embalagem.

Após os procedimentos na Central de Plantão de Polícia (CPP), os presos foram encaminhados ao Presídio Regional de Chapecó, onde aguardarão à disposição da Justiça.

A OPERAÇÃO METÁSTASE

A Polícia Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal deflagraram na manhã do dia 02 de dezembro a operação, com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Chapecó, mais precisamente na região do bairro São Pedro. A operação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Entorpecentes da DIC/Fron.

A operação policial recebeu esse porque são células malignas que, a partir de um ponto primário, criam vias de disseminação, se espalhando pelo organismo. A organização criminosa alvo da operação policial tinha como uma das mentoras da atividade de traficância de cocaína no bairro São Pedro, sendo a matriarca da família.

Após a identificação da mulher de 58 anos, os policiais apuraram que vários descendentes teriam sido recrutados para participarem da atividade ilícita. Também se identificou a participação de filhos, genros e até netos da matriarca envolvidos no tráfico de drogas, entre outras pessoas que não tinham grau de parentesco.

A investigação que durou seis meses foi capitaneada pela DIC/Fron de Chapecó, com apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal na busca de informações. Agentes policias da DIC monitoraram a organização criminosa por diversos dias, se tratando de um “drive thru” da cocaína, que funcionava mais precisamente na rua São Tomás de Aquino.

A traficância era realizada à luz do dia, onde usuários procuravam a droga e eram atendidos pelos operadores da organização, que contava com a rede de apoio dos olheiros. Esse ficavam em pontos estratégicos e tinham como função anunciar a aproximação de qualquer viatura policial.

A organização ainda era beneficiada por proprietários das residências próximas, para onde os criminosos fugiam e escondiam as drogas quando eram alertados pelos olheiros, dinâmica que dificultava a atividade policial na região. Durante o período de investigação, foi produzido vasto material probatório contra organização criminosa, o qual serviu de base para representação de medidas cautelares pelo delegado responsável pelo caso.

Após a célere análise do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por meio da 2ª Vara Criminal da Comarca de Chapecó, as medidas foram deferidas.


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