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Dilma é ovacionada em Chapecó e defende candidatura de Lula em 2018

Por: LÊ NOTÍCIAS
02/09/2017 09:51
Dilma Rousseff foi recebida por centenas de militantes na sexta-feira, em Chapecó (Foto: Axe Schettini/LÊ) Dilma Rousseff foi recebida por centenas de militantes na sexta-feira, em Chapecó (Foto: Axe Schettini/LÊ)

Pela primeira vez em Santa Catarina desde que sofreu impeachment, a ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) ministrou uma aula pública para centenas de pessoa na noite desta sexta-feira (01), em Chapecó. O evento integra o programa do curso de pós-graduação A Esquerda no Século 21, que continua neste sábado com uma aula da petista restrita aos 42 alunos matriculados.

Dilma Rousseff fez uma avaliação do quadro político brasileiro após sua deposição, que qualificou como "golpe parlamentar". Bastante rouca devido aos eventos anteriores em Natal (RN) e no Rio de Janeiro nos últimos dias, a ex-presidente afirmou que sua destituição teve como um de seus eixos impedir que as investigações da Operação Lava-Jato alcançassem políticos do PMDB e do PSDB, mas que o objetivo principal foi aplicar o programa de governo neoliberal derrotado nas eleições de Lula em 2002 e 2006 e dela própria em 2010 e 2014. "Hoje não há grande dúvida de que se tratou de um golpe parlamentar diante do caráter fraudulento das razões expostas para o impeachment", disse Dilma, em referência à chamadas pedaladas fiscais.

Ela fez críticas diretas às reformas propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB), especialmente a emenda constitucional que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, as mudanças na legislação trabalhista e previdenciária e a intenção de de privatizar a Eletrobras. "Aplicam um programa que nunca ganharia o voto popular", criticou.

A ex-presidente creditou a crise econômica enfrentada pelo país em seu governo a fatores externos e disse que a antiga oposição utilizou essas dificuldades para criar as condições para o impeachment. "Todas as medidas de contenção da crise foram bloqueadas sistematicamente", disse a ex-presidente.Ela defendeu a necessidade de uma reforma política, mas criticou as opções em discussão no Congresso Nacional — especialmente o parlamentarismo e o distritão.

Defendeu a candidatura de Lula a presidência em 2018 e foi ovacionada ao citar a frase do ex-presidente de que participaria da disputa "condenado ou absolvido, preso ou em liberdade, vivo ou morto".

"Uma parte importante desse golpe será derrotada em 2018", disse Dilma. Ao final do evento, os participantes fizeram fila para tirar fotos com a petista.



Com informações do Diário Catarinense.



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