A representatividade feminina é uma das marcas da nova gestão do governo catarinense, que tem mulheres como líderes e em posições chave do primeiro escalão do Estado. Além da vice-governadora, são quatro secretárias de Estado e quatro adjuntas, a perita-geral da Polícia Científica, as presidentes do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), entre outras.
No Governo do Estado, mais da metade dos servidores ativos são mulheres. São mais de 35 mil mulheres atuando na saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, meio ambiente e em outros espaços da gestão pública catarinense.
Entre as secretarias de Governo, as que possuem o maior número de servidoras ativas são a da Educação e a da Saúde, com cerca de 76% e 72%, respectivamente. A Fundação Catarinense de Educação Especial também é um exemplo do grande número de mulheres no Estado: 92% da força de trabalho é feminina, apontam os dados da Diretoria de Gestão de Pessoas, da Secretaria da Administração.
LIDERANÇA
A vice-governadora Marilisa Boehm criou a primeira delegacia da Mulher em Joinville e foi a primeira delegada regional da maior cidade de Santa Catarina. Além disso, criou um sistema (via grupo de whatsapp) para reunir mulheres que vendem e compram produtos e serviços entre elas, promovendo o empreendedorismo feminino. “A importância da mulher no governo se deve à sua capacidade, à sua competência e ao seu feeling. Pois ela consegue harmonizar, junto com os homens, o trabalho. Ela dá mais cor, brilho e sensibilidade no tratamento das demandas da população”, comentou a vice-governadora.
Em alguns casos, como o da Polícia Científica, que já tem 106 anos, é a primeira vez que a instituição tem uma mulher à frente, com a perita-geral Andressa Fronza. Na Polícia Militar, a major Clarissa Dias Soares é a primeira oficial mulher a assumir o comando de um Batalhão de PM na Capital.
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