A revolução de Xaxim é via Chapecó ou Xanxerê?

Rompendo com o passado e mergulhando no futuro, já ganha corpo em toda a municipalidade o termo de mudança radical de Xaxim da condição de subserviente para líder de si e de seus sonhos. O LÊ NOTÍCIAS levantou a bandeira pedindo que a sociedade abrace a defesa de seus próprios interesses que, sabe-se, está trabalhando para andar para trás.

O que ganha Xaxim, novamente se pergunta, para continuar sendo associada à Amai? A presidência? Para que serve presidir uma entidade que fala em nome de todos e não tem condições de conceder, ao prefeito dirigente, absolutamente nada?

Por isso que Lírio Dagort, sabe-se, presidindo a entidade, não tem condições de falar absolutamente nada sobre os prejuízos que o povo xaxinense tem assumido por estar em uma Associação que nada oferece aos cidadãos. Embora tenha assinado o documento de repúdio que a Associação dos Municípios do Alto Irani elaborou, o prefeito de Xaxim sabe que não terá força suficiente para impedir, se assim a sociedade entender, da retirada já do município desta unidade com sede em Xanxerê.

A falta de algo concreto, uma só conquista de algo significativo que a Pequena Queda D’água tenha levado nestes 38 anos de associativismo, impede que os dirigentes amaienses possam falar algo de covardia ou inverdades deste movimento de ruptura que toma altura e cresce entre as lideranças.

Sabe-se que, por ética, tanto Lírio Dagort quanto Adriano Bortolanza não teriam como abraçar um desafio desta altura justamente porque não teria nenhum sentido óbvio. Está claro, em conversas com lideranças empresariais e políticas, não interessando o partido, que o movimento pró Amosc ganha altura.

A partir de agora, as reportagens com as lideranças serão feitas para conhecer o que pensa e o que quer cada uma delas.