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Setor de vinhos de altitude apresenta demandas na Alesc

Vicente Schmitt/Agência AL Diego de Oliveira Censi, presidente da Associação de Vinhos de Altitude Diego de Oliveira Censi, presidente da Associação de Vinhos de Altitude

Investimentos em infraestrutura viária e combate ao descaminho estão entre as principais demandas no setor de vinhos de altitude catarinense, apresentadas na tarde desta quarta-feira (25), na Comissão de Relacionamento Institucional, das Relações Internacionais e do Mercosul da Assembleia Legislativa. A convite do presidente do colegiado, deputado Carlos Humberto (PL), o presidente da Associação de Vinhos de Altitude, Diego de Oliveira Censi, participou da reunião da comissão para apresentar as demandas do setor.

Segundo Censi, a entidade conta atualmente com 24 associados, sendo que 16 deles contam com estrutura para recepção de turistas (enoturismo). O potencial do estado, no entanto, é muito maior.

“Infelizmente, o brasileiro, como consumidor, ainda tem preconceito com o vinho nacional”, destacou Censi.

O consumo da bebida no país dobrou no pós-pandemia, passando de 1,5 litro per capta para os atuais 3 litros per capta. “Isso mostra que temos um grande caminho pela frente.”

Para aproveitar esse potencial, conforme o dirigente, o setor precisa de investimentos nos acessos às vinícolas para permitir o acesso de mais turistas. “Cada vinícola tem feito sua parte, criando estrutura para recepção do público, pois o volume de pessoas na Serra tem aumentado”, disse Censi. “Mas, infelizmente, temos vinícolas fechadas por problemas em seus acessos.”

Outro desafio, de acordo com o presidente da associação, é o descaminho, que gera uma concorrência desleal com o produto nacional. “Tem muito vinho que vem de forma ilegal, a maioria falsificada”, informou. “Outro problema é a importação fraudulenta. Mais de 80% do vinho importado chega ao Brasil custando menos de três dólares.”

“No âmbito estadual, podemos dizer que estamos bem amparados. Nossa maior luta está no âmbito federal pela classificação do vinho como alimento”, completou Censi.


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