Por Vitória Schettini
No dia 29 de novembro de 2016, o time da Chapecoense viajava para o jogo da final da Copa Sul-Americana de Futebol contra o Atlético Nacional e de repente, Santa Catarina e o mundo pararam com a notícia de que a aeronave que levava a delegação para Medellín, na Colômbia, caiu próximo à cidade de Rionegro. No acidente, o voo da LaMia vitimou 71 pessoas, sendo que apenas seis sobreviveram.
Pensando no acidente e em como as famílias precisariam superar a morte dos entes queridos, o diretor chapecoense, que atualmente mora em Curitiba, Jandir Santin se inspirou para produzir o curta-metragem “Quando o rio perde o chão, ele vira uma cachoeira”, sobre superação e luto. O filme relata sobre uma garota que perdeu o namorado em uma cachoeira e mais tarde, ela revisita o local como uma forma de um ritual de passagem. O LÊ NOTÍCIAS conversou com o diretor, que contou mais acerca do filme. “O curta-metragem é sobre olhar a morte como o ciclo que se encerra, mas também outro ciclo que começa. Ao mesmo tempo, todos nós enfrentamos mortes simbólicas, mortes físicas durante a vida e estamos precisando renovar esse significado, como na vida nós morremos várias vezes e precisamos renascer”, explica.
A produtora responsável é uma das principais produtoras de filmes independentes no cenário nacional, Grafo Audiovisual, de Curitiba e a equipe conta com os diretores de fotografia Felipe Ballin e Rodrigo Scandolara, a diretora de arte Carol Liviera, o montador Joel Zanette, o som direto com Cleiton Fernandes, o maquiador Dione Zelinski, os produtores de set Lucas Rocha e Daian Cattani, as assistentes de arte Duda Schwantz e Ana Mortari, a produtora executiva Raiane Rodrigues, de Curitiba e o elenco conta com Maicon Douglas, Thabata Almeida e Karine Martinelli. O curta-metragem de 22 minutos foi financiado pela Grafo Audiovisual, além do patrocínio da Unochapecó.
Santin conta que a produção iniciou-se nos meses de julho e agosto, já a filmagem aconteceu no último final de semana de agosto e no primeiro final de semana de setembro, além de mais dois dias no meio da semana da primeira semana de setembro, totalizando seis dias. “Com a filmagem pronta, estamos terminando de montar o filme e os locais de gravação ficam em Chapecó, uma parte no bairro Santa Maria e a outra parte na cachoeira da sede Trentin”, finaliza.
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