Debates Sociais | Não separam nem o lixo, quem dirá um país!

No último final de semana, novamente, voltou à tona a história de que o Sul deve deixar o Brasil de lado e criar sua independência, com moeda “Pila” e a capital Lages. É ideia de jerico ou não é? Cerca de 2,5 mil urnas foram espalhadas pelos três estados do Sul com objetivo de tirar um termômetro sobre a adesão popular, sendo que dos 364 mil votos, apenas 13 mil optaram pelo “não”. Com aproximadamente 30 milhões de habitantes, apenas 1% dos moradores participaram do plebiscito informal, sendo que 0,05% votaram contra. Que baita número não? Que adesão surpreendente...

O que deve-se questionar é que, quem está totalmente abraçado à causa, foi votar, obviamente... Agora, aqueles que são contrários, nem se quer deram existência ao questionamento de sábado (07). As pessoas são tão curtas, mesquinhas e obsoletas, que imaginam-se fortes, únicos e grandiosos com a pequena e praticamente impossível hipótese de separação. Estão corretos em lutar pelos ideais levantados em bandeira? Claro que sim, se eles não buscarem o que almejam, quem fará isso?

Mas o mais interessante foi às reviravoltas e as sátiras que circularam nas redes sociais, principalmente no Facebook. Uma delas dizia “Se separarem do Brasil, eu mudo para o Brasil”, mas a mais incrível de todas foi “Não separam nem o lixo, quem dirá o país”... Isso é fantástico, que analogia incrível. Isso nos faz refletir que, muitas pessoas querem mudanças, reclamam e estufam o peito para fazer questionamentos, mas a maioria delas não faz nem o próprio serviço social. Jogam o lixo no chão com o argumento de que não há lixeiras. Quando houver lixeiras vão dizer que arremessam a sobra para que os catadores tenham serviço... É patético! Claro, e se houverem lixeiras para a coleta seletiva, talvez a resposta será: é muito empenho, ou então, a melhor de todas, os outros não separam, por que eu vou fazer isso?

Então, eles acham que estão na Espanha, vivendo o ápice da luta Catalunha, mas não separam nem o lixo, quiçá o Brasil. Ah, tem outra: como votar no “Bolsomito” para presidente, se o Sul é o meu País? Piada pronta...