As voltas da política

Vale lembrar que, de todos os que foram derrotados na política, apenas o Fabio Cordenonsi, e não o PP, ficou em último. O empresário, na verdade, não tem qualquer participação na sociedade e, por isso, não tinha mesmo que vencer uma eleição. Ele, ao contrário, levou o partido à derrota.

Não é Fabio Cordenonsi que tem voto, mas o PP. O empresário não tem vida política e não contribuiu com absolutamente nada de grandioso que, olhando, percebe que foi ele, e apenas ele, que tenha beneficiado algo em favor da sociedade. Não teve qualquer evidência lógica de que foi um grande quadro necessário para Xaxim e, conduzido a tomar a decisão arbitrária de disputar a eleição a qualquer jeito, disputou na marra.

Não foi apenas um caso isolado. Ele, Fabio, estava sendo orientado a tomar a decisão porque, como se sabe, quando o hoje prefeito eleito havia retirado a candidatura em nome de um consenso, quando diziam que ele atrapalhava o entendimento entre todos os partidos, foi ele e seu vice que, em uma reunião, tomaram a decisão de disputar a qualquer jeito porque, segundo afirmavam, seu time estava todo na rua e iriam ganhar a eleição.

Bobagem afirmar que foi o PSD que disse que queria ir de chapa pura. Argumento barato e pobre em um entendimento que, há tempos, estava sendo articulado. O PP foi induzido a disputar porque se percebiam os donos dos votos que, como foi afirmado, sempre estavam sendo o carregador do fardo, o peão que levava todos nas costas e que, por entenderem isso, não tinham mais conversas e iriam disputar a eleição. Então está ai o resultado.

Agora é hora de morder a língua e, se continuarem a afirmarem que são os bons, que são os melhores, vai ter uma evasão grandiosa dentro do partido. O partido tem recuperação e muitos dos que foram derrotados como vereador, estão agora penando. O erro de não ir com Lírio teve seu preço alto. Agora tem que segurar o ódio ou buscar o entendimento.