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Homens e Ratos

Por: Marcos Schettini
29/09/2016 13:52 - Atualizado em 29/09/2016 13:53

Ninguém nasce perfeito. Deve-se aperfeiçoar, no dia a dia, o pessoal e o profissional até se realizar por completo, repleto de dotes e de qualidades. Pronto, será reconhecido pelo requintado gosto, inteligência aguda, intenção clara, discernimento maduro. Alguns destes nunca se realizam, faltam-lhe atributos. O homem completo, necessário, é prudente nas ações e, quando não é aceito e desejado, fica distante da apreciação porque falta a si a luz. O que tem-lhe de inconstante, torna-o desajustado e pobre. A fortuna contra a inveja, a fama contra esquecimento. Pode-se desejar a fortuna e, às vezes, nutri-la de esforços, mas toda fama exige trabalho constante. O desejo de reputação nasce da virtude, a fama foi e é irmã de gigantes. Anda sempre pelos extremos: monstros ou prodígios, vitupérios e elogios. Se Baltazar Gracian não sabe, quem diz melhor?

ESQUENTANDO

Na semana que vem, provavelmente mais perto da quinta-feira, é possível se ter uma dimensão real da disputa eleitoral em Xaxim, Lajeado Grande, Marema e Entre Rios. Lá, como ali, a disputa é acirradíssima e a mentira impera.

CARACTERÍSTICAS

É fácil para as mentes mais inteligentes, diferenciar um líder de um bebe-chorão. Ele se posiciona como aquele menininho marrudo que diz sempre quando a mãe fala para ir à escola. Birrento, diz não, não e não. Chorando à beça, vai obrigado.

LIDERANÇA

Forjada pela história, tem suas características pessoais. Ele, sem forçar absolutamente nada, é visto, lembrado e entendido. Não precisa forçar nada, nem colocar nada de cima para baixo. As pessoas, conhecendo-o, abraçam-no e cerra fileiras.

CERTO

Na eleição passada, interessante, tem quem afirme que, sobre a mesa de uma sala, havia dinheiro a granel que, à medida que era solicitado determinada quantia era imediatamente entregue. Por isso a diferença eleitoral histórica.

PREÇO

O coto tem preço. Uns vende-o de uma maneira entendendo que, conforme suas necessidades vão e pegam. Estas histórias de que o promotor e o Ministério Público estão de olho é verdade, mas seu alcance é limitado. Quem negocia não se deixa ver.

LARANJAL

Só na cabeça dos candidatos que o que eles apresentaram de patrimônio, é o demonstrado. Tem muitas coisas que não estão em nome deles e, de fato, um idiota assume o patrimônio alheio. Começam a mentir já na saída.

ALELUIA

Antigamente até dava para comprar votos reunindo todo mundo da mesma família. Mas como todo mundo, com um celular na mão, é um repórter em potencial, o acerto é individual mesmo. Corre risco, mas acontece. E passam pelo portão do inferno.

TROMBONE?

O promotor Simão Baran, um homem de postura, fala mansa e tranquilidade nas ações, sabe exatamente o que está fazendo e como deve acontecer o pleito. Tem olheiros? Muitos, mas sempre se dá um jeitinho de fazer a feira.

PACOTES

As negociações de votos já não é mais no modelo antigamente que tinha aqueles saco de 1kg cheio de notinhas. Como tudo sofre evolução, o processo tem várias facetas. Desde um mero litro de gasolina, até apartamentos.

NÃO?

Imagina um candidato, sabendo que tem chances reais de chegar, não quer ampliar esta possibilidade oferecendo ao eleitor o que ele nunca imaginou? Simão Baran sabe que o voto é sagrado, mas ele, o dono deste, é um diabo. Festa e festa.

BELEZA

Uma das curiosidades é ver o sapo levando, sobre suas costas, o escorpião. Ele, o sapo, dá carona à peçonha e, à margem, pica-lhe à fonte tirando sua vida. Vale a observação para quem, com olhos interessantes, ri à beça das cenas.

INTERESSANTE

O sapo é interessado, conhece, sabe fazer, pode não ter a experiência com um escorpião às costas, mas sabe que ele pica. Mas é obrigado a levá-lo porque a sapinha é beneficiada. Mal sabe que a peçonha vai envenenar e matar antes de atravessar.


FALEI

“A preservação é a arma mais inteligente da sobrevivência humana”.

Romeo Bet, presidente da Cooperalfa, falando às crianças do ensino fundamental, na linha Cascavel, cedo da manhã de ontem.


“São árvores para serem plantadas e crescidas”.

Julmir Cecon, jornalista e assessor da Cooperalfa, entregando 300 árvores às crianças do interior de Chapecó.


“São ações como esta que deixam a esperança da gente com mais fé”.

Telmo Camargo, jornalista do SC Rural, sobre a iniciativa da Cooperalfa em plantar 100 mil árvores nos 50 anos da cooperativa.


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