Atividades econômicas baseadas na preservação de ecossistemas marinhos e ambientalmente sustentáveis. Esse foi o tema da discussão que a Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia e Inovação realizou, na quarta-feira (13), a chamada economia azul, que busca o equilíbrio entre a exploração e a saúde dos oceanos.
O palestrante convidado, Fernando Oliveira, engenheiro de empresa voltada para inovação, reconheceu o potencial econômico de Santa Catarina para a área da economia azul. Destacou o desenvolvimento de modelos de negócios que adotam práticas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG.
Na economia azul estão envolvidas todas as atividades de exploração do mar, como a pesca, a piscicultura e a maricultura. Envolve ainda áreas como a produção de algas para sequestro de carbono, ações de combate às mudanças climáticas e proteção costeira ambiental, além de práticas sustentáveis de turismo, esporte e lazer.
"É um tema novo, atual, que começa a ser explorado no mundo e que a gente também precisa trabalhar. Com exploração sustentável e inclusiva aqui no Brasil”. Apesar disso, ele reconhece que o tema ainda é desconhecido da maior parte da população. “Apenas 1% da população já ouviu ou conhece o termo economia azul e o nosso objetivo é primeiro conscientizar”, completa.
O presidente da Comissão, deputado Jair Miotto (União), disse pretender “fazer todos os encaminhamentos e tomar as linhas de ação para que o nosso estado possa implementar todas essas atividades”. O parlamentar propôs parcerias com as secretarias de Pesca, e de Portos e Aeroportos. “Para construção de protocolos, para que o nosso estado tenha a vanguarda nessa questão de economia azul”.
DIA DA MULHER NA CIÊNCIA
Além da discussão em torno da economia azul, a Comissão aprovou o Projeto de Lei 517/2023, da deputada Luciane Carminatti (PT), que cria o dia Dia Estadual das Mulheres na Ciência, em 11 de fevereiro.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro