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Publicitário de Chapecó faz carreira profissional na China

Por: LÊ NOTÍCIAS
25/10/2017 10:39 - Atualizado em 25/10/2017 11:41
Jhonatan mora em Xangai desde setembro de 2014, atuando como publicitário em uma grande empresa internacional (Foto: Arquivo Pessoal) Jhonatan mora em Xangai desde setembro de 2014, atuando como publicitário em uma grande empresa internacional (Foto: Arquivo Pessoal)

Por Vitória Schettini

A educação é muito importante e traz conhecimento, seja desde a infância, como na adolescência e durante a fase adulta. O aprendizado permite abrir a cabeça, tornar o indivíduo mais crítico perante a realidade em que vive e possibilita melhores oportunidades no âmbito profissional, além de uma estabilidade financeira. Um exemplo disso é o chapecoense Jhonatan Alba, que é publicitário e atualmente atua na cidade de Xangai, na China.

Em entrevista ao LÊ NOTÍCIAS, Jhonatan conta como foi a trajetória para chegar onde está hoje, que segundo ele, foi com muita dedicação e afinco. Ele se graduou em Publicidade e Propaganda em 2008 pela Unochapecó e em meados de 2014, fez uma pós-graduação em Branding: Design & Brand Management, mas a oportunidade de conhecer a China veio através de um amigo, Daniel Rossetto, que Jhonatan conheceu na AIESEC em Chapecó, enquanto ainda estavam no grupo de Comunicação.

Daniel já estava há dois anos na China a trabalho, em um grande e-commerce e quando contou a Jhonatan que estavam procurando um Designer Gráfico, ele decidiu ir atrás. “Passei por todo o processo, que durou cerca de três semanas, então recebi um e-mail com parabéns e que havia sido selecionado. Lembro bem daquela manhã que recebi a resposta. Felicidade tomou conta geral”, lembra ele.

Desde o final de setembro de 2014 na China, para ele, a experiência de permanecer em outro país é fascinante e única. “Xangai é a maior cidade da China, inclusive uma das poucas cidades em que as pessoas ainda podem se comunicar em inglês, não apenas em mandarim”, contou. Nesse sentido, com toda a diferença entre o país e o Brasil, ele teve de se adaptar ao transporte mais equipado, ao grande desenvolvimento urbano, a uma nação comunista, que tem grande envolvimento do governo no povo, que embora carregue uma mente capitalista.

Diante da grande competição na China devido ao leque de bons profissionais, Jhonatan passou a raciocinar como os chineses, tomar decisões como eles, pensando em diferentes possibilidades e estando mais atento ao que acontecia ao seu redor. “Eu tinha uma ideia diferente sobre aquele país. Primeiro, eu nunca pensei que em algum dia moraria na China. Segundo, eu tinha a concepção de que era uma nação com condições de vida precárias, subdesenvolvida, com a língua bem complexa, muito diferente do alfabeto que conhecemos. Contudo, a China é completamente diferente”, revelou ao LÊ NOTÍCIAS.

No momento que teve um choque cultural, Jhonatan levou isso como um aprendizado, e não como uma barreira. Além de que, ele ressalta que quando ele já está fora do apartamento, consegue perceber a poluição, que há três anos já era pesada, mas também carros, motos passando e buzinando, bicicletas e pedestres.

“Os primeiros dias de trabalho também foram os mais desafiadores. Uma empresa internacional com pessoas do mundo todo, com ideias e pensamentos de cada canto do mundo. As pessoas vêm à China com propósitos diferentes de vida, conheço várias pessoas de muitas nacionalidades, alguns que permaneceram aqui, outros voltaram aos países de origem, essa troca de culturas é o ponto que considero mais gratificante”, destaca o publicitário, que fala inglês, espanhol e é iniciante no mandarim.

Antes da China, Alba havia morado um ano em Dublin, na Irlanda, mas por estudos e não por carreira profissional. Na China, ele salienta um fato cômico em relação à adaptação. “Um simples café da manha se transforma em uma batalha. Desde o idioma para pedir um café e até mesmo o ponto de entender que o chocolate daqui se parece muito com feijão. Acabei comendo um bolinho de feijão pensando que era chocolate. No dia a dia para se adaptar à comida, foi um pouco mais complicado, mas virei um grande fã da culinária chinesa”, finaliza.


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