É impressionantemente interessante ouvir crianças, em sua pura inocência, pedir ao colega de sala de aula: por favor, me empresta o lápis cor-de-pele? Então, fica o questionamento, quais das cores a pequena alma solicitou ao amiguinho? O preto, rosa, amarelo, azul, verde ou branco? Desde pequenos os jovens garotos e garotas são induzidos e ensinados que o lápis cor-de-pele é aquele rosado, o mesmo usado nas aulas de Artes para pintar o corpo humano.
Mas que interessante, não? Seria um racismo inocente, mas que deveria ser questionado em sala de aula, pelos professores, e em casa, pelos pais e familiares. Em pleno 2017, na velocidade em que as coisas estão acontecendo, é inaceitável o ensino ser fragilizado por uma questão de cor, mesmo que alguns possam dizer que isso é bobagem, mas sabe-se que são de pequenos atos que o mundo gira.
Mesmo não acreditando em ver um Brasil limpo, de respeito e lisura inquestionável, espera-se que aos poucos as coisas mudem, os preconceitos fiquem de lado e o amor prevaleça. Muitos descendentes de imigrantes europeus ainda não aceitam a convivência com haitianos. Estupidez ou não? Será que os filhos dos negros irão pedir o lápis cor-de-pele e o colega vai lhe alcançar a cor preta? Que tenhamos mais sensibilidade e que o mundo seja cada dia mais humano, com mais tolerância, fazendo com que todos possam viver em harmonia e respeito.
Chega de preconceito, corrupção, ódio e intolerância. Fora, Temer!
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