Com 31 anos, Agenor Junior Maier (PP) é o vereador mais jovem da Câmara de Xaxim na legislatura 2017-2020. Esta é a segunda vez que Maier é eleito, sendo que na primeira vez que disputou o pleito ficou suplente, atuando como secretário da Mulher, Juventude e Terceira Idade.
Reeleito com 426 votos, Maier aceitou o convite para ser candidato por diversos fatores. “Primeiramente pela condução dos trabalhos do partido por dois anos, também pelo apadrinhamento de filiados e candidatos e também porque quando o PP resolveu que teria candidato à majoritária, aceitei o desafio para ajudar o partido”.
Maier explica que nesta eleição de 2016 havia possibilidade dele disputar a majoritária, pois conversas vinham acontecendo há dois anos. Em uma possível coligação com o PSD, mas não se efetivou. Em um segundo momento, em diálogos com a coligação os demais partidos, definiu-se o nome do Fabio Cordenonsi para representar o partido.
Contudo, Maier não descarta e almeja um dia disputar a uma vaga no Poder Executivo. “Todos que estão na vida pública anseiam sonhar alto, mas tudo depende do trabalho realizado e as futuras conjunturas políticas”.
Dentro Câmara de Vereadores se define com uma pessoa de diálogo e cobranças. Para o próximo mandato, a tendência é que Maier mantenha sua conduta de cobrança, mas sempre dialogando com todos os partidos. “A Câmara é independente do prefeito e o gestor público não precisa se preocupar com os vereadores, pois tudo que for do interesse da sociedade será aprovado”.
Questionado sobre presidir a Câmara em 2017, o jovem vereador diz que esse tema ainda é prematuro, tendo em vista que a terceira via tem quatro vereadores e vai precisar do apoio do PMDB ou PSD para chegar à presidência. “Embora a eleição ocorra entre os vereadores, não quer dizer que você estará apoiando um dos lados. O trabalho é independente, sem estar atrelado a nenhum dos lados”.
Deste mandato que se encerra, Maier avalia que a Câmara cumpriu como seu papel de diálogo e bom relacionamento com o Poder Executivo. No entanto, deixou a desejar no quesito cobrança, mas muito mais pelo interesse em auxiliar em colaborar com o governo para que as coisas funcionassem. “Na Câmara, nós sempre procuramos orientar o prefeito em relação às contas públicas, que teria problemas, mas não obtivemos êxito”, finaliza.
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