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RECONHECIMENTO

Um dos primeiros agricultores associados de Xaxim relata sobre a grandeza da Cooperalfa

Por: LÊ NOTÍCIAS
14/11/2017 17:31
Deoclécio Morás é filiado à Cooperalfa desde 1968, além de ter trabalhado por 16 anos na empresa (Foto: Vitória Schettini/LÊ) Deoclécio Morás é filiado à Cooperalfa desde 1968, além de ter trabalhado por 16 anos na empresa (Foto: Vitória Schettini/LÊ)

Por Vitória Schettini

Em decorrência dos 50 anos da Cooperalfa completados no último dia 29 de outubro, a cooperativa comemora o cinquentenário com alegria e festa, resultado de muito esforço, coragem e dedicação dos 39 agricultores que assinaram a ata de criação da empresa. Em Xaxim, Deoclécio Morás é um dos primeiros agricultores cooperados da Alfa, sendo um dos incentivadores para que o Complexo Alfa viesse à cidade.

Deoclécio conta que é associado da empresa desde 1968, ainda na época da CooperXaxiense, antes da fusão com a CooperChapecó, onde o nome foi trocado para Alfa. Segundo ele, naquele tempo, as cooperativas passavam por problemas financeiros e muitos produtores sofreram com isso, pois não recebiam o dinheiro e ficavam no prejuízo. Já a Cooperalfa, nunca atrasou um pagamento desde a fusão, em 1974.

Morás planta milho e soja em pequenas quantidades, além de trabalhar com cabeças de gado. Ele trabalhou no conselho de administração da Cooperalfa por 16 anos, passando pelos cargos de conselheiro, secretário e depois como segundo vice. “Em 1978, eu fui escolhido líder, em 1981, fui eleito para participar do conselho de administração, onde trabalhei por quatro mandatos. Posteriormente, decidi me dedicar à lavoura, tenho sangue cooperativista”, conta.

Para ele, o novo Superalfa vai trazer inúmeros benefícios a Xaxim, como o retorno com impostos e geração de centenas de empregos. Ele foi um dos responsáveis por convencer o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, a trazer o Complexo Alfa para o município. À época, junto ao presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Xaxim e Lajeado Grande (STRX), Ledinho Curtarelli, Deoclécio conversou com o então prefeito Idacir Orso, que em seguida canalizou o rio Xaxim, no qual cortava o terreno em um trecho. Para o futuro da cooperativa, ele espera que a nova construção fique pequena como a antiga. “Daqui a 50 anos, o Superalfa vai ficar menor de novo, porque o outro imóvel já tinha 50 e poucos anos e até agora serviu”, salienta.

BOAS LEMBRANÇAS

Estando filiado à cooperativa desde 1968, Deoclécio Morás recorda com carinho toda época que está presente na empresa. De acordo com ele, a Cooperalfa cresceu porque se industrializou, abrangendo todo o Planalto Norte, as cooperativas menores que tinham os dirigentes bem intencionados, mesmo assim, as que trabalhavam só com grãos, não se mantinham financeiramente.

“Primeiro, a Alfa industrializou o milho, depois a soja e posteriormente o trigo. O governo dava uma cota para cada moinho e eles não podiam moer mais que aquilo. Então, surgiu a oportunidade de colocar o moinho de trigo, mas custava caro e não havia trigo, tinha que incentivar o plantio do grão, ai nós começamos a moer o trigo no moinho da Xaxiense, que tinha dois cilindros. Moíamos quatro sacas de trigo por hora. No primeiro ano, moemos 12000 sacas de trigo, dentro da capacidade do dia inteiro para o moinho e no segundo ano, 65000 sacas de trigo para fazer o troca-troca. Hoje, a Alfa está moendo 750 toneladas de trigo por mês”, lembra.

Mais tarde, seu Deoclécio e outros agricultores conseguiram um moinho emprestado em Xanxerê. A CooperPindurama, naquela época, tinha um moinho novo, o qual foi emprestado por um ano e no outro ano, eles o compraram. Atualmente, a Alfa tem uma das maiores indústrias de trigo de Santa Catarina, sendo uma das empresas mais sólidas, que todos os cooperados sentem mais confiança.


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