O jogo de hoje à noite, em casa, o time do coração do mundo tem, neste confronto, com sua torcida presente, a demonstração plena de amor à terra, de garantir, definitivamente, sua presença na Série “A” do ano que vem. Luta que, sabe-se, a custo de muita dor, é um presente em pleno aniversário de 100 anos da sua cidade amada.
A data de novembro, aquele dia 29 fatídico que marcou e encheu de dor o esporte internacional, fez o mundo chorar e reagir, ao lado de Chapecó, para que pudesse passar por este sentimento e dar a volta por cima.
Dar a volta por cima é sim ficar no grupo de elite do futebol nacional e, mais que isso, entrar nas disputas internacionais como a Sul-Americana e Libertadores. Eventos que podem, sim, dar continuidade à já reconhecida grandeza deste time guerreiro que ganhou o mundo.
Chapecó precisa disso, os que se foram, sacrificando suas vidas em uma viagem que era para ser, e foi, a conquista de um título internacional que a todos deu de presente. É em nome deles que a permanência de hoje, em campo, é o presente maior.
Cinco anos presente no grupo mais importante da CBF, é um grande feito para um coletivo do interior de SC que, há cerca de dez anos, estava desacreditado, prestes a ter suas portas fechadas.
Mas não é isso que se vê. Além de ganhar amplitude no estádio, aumentando a capacidade de pessoas presentes, está se torando uma referência em administração e organização. O que se deseja é que todos tenham esta alegria no apito final do confronto entre Chapecoense e Vitória que tem, sabe-se, o ex-técnico Vagner Mancini que iniciou o plantel logo após aquela tragédia mundial.
Ele, ressentido, vai jogar para ganhar porque, em seu entendimento e por questão de honra, demitido, quer dar a desforra dentro das quatro linhas.
Ganhar e permanecer. Este é o desafio de hoje do Furacão do Oeste.
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