O que é cidadania se não oferecer às pessoas a qualidade de cidadão, qualidade de uma pessoa que possui, em uma determinada comunidade, política, o conjunto de direitos civis e político. No entanto, a realidade observada é que, indagando a respeito do tema, certamente encontrarão uma diversidade de opiniões e nenhuma definição que possa contemplar de forma plena o conceito de cidadania.
Pode-se afirmar que ser cidadão é ter direitos e deveres. Mas de que maneira definir quais direitos e quais deveres o cidadão deve ter se, no país onde ele mora, vive e paga seus impostos, não recebe absolutamente nada do que lhe é digno de existência? É na determinação destes direitos e deveres que se encontra o dilema relacionado a esta questão complexa que a cidadania teria que ter, mas não tem.
Ouve-se falar de educação para a cidadania, de projetos educativos voltados para este fim, mas o foco de suas preocupações, diariamente, não são escutadas. O que se pode perceber é que existe muita literatura produzida sem que as medidas para este alcance, não são apresentadas.
Exercer cidadania, sem oferecer os caminhos para sua execução, não é possível conquistar este princípio de existência. A cidadania deve ser pensada como um conjunto de valores e práticas, cujo exercício não somente se fundamente no reconhecimento formal dos direitos e deveres, mas que se constituam na vida cotidiana dos indivíduos. Fora isso, é ilusão.
Não basta que se defina um conceito formalmente. Mais importante que isso, é a prática dessa definição diária, na vida das pessoas, fazendo-as sentir-se inclusas. Cidadania significa inclusão. Xaxim, sabe-se, está longe, distante léguas deste conceito porque, historicamente, nunca pensou, de fato, em algo que possa incluir as pessoas nos benefícios de existência digna. Além do reconhecimento dos direitos e deveres, a satisfação de sua vida.
Não é apenas se restringir à esfera política, isto é, ao direito e ao dever de votar e ser votado. É dignidade plena. Vida de reconhecimento, compromisso condigo e com os outros, com a comunidade. Igualdade de direitos e deveres, oportunidades e participação social e, às vezes, enfrentando dificuldades e realidades duras.
Xaxim precisa, no governo de Lírio e Adriano, oferecer a cidadania aos seus conterrâneos de forma clara, pensar as pessoas, estar ao lado delas, convivendo com suas dificuldades para poder encontrar a solução.
A amplitude das comunicações provoca para ser pensado o tema, definição do traçado a ser adotado e fazer as coisas acontecerem em favor da maioria absoluta. A rapidez das transformações sociais provoca igualmente transformações individuais. Isso exige readaptação, reeducação. É neste ponto que a escola, principalmente a municipal, precisa seguir.
Disseminar os valores de inclusão, participação e valorização social. Trazer todos para o círculo de possibilidades e atenção. Passou-se um ano do governo, agora é o momento de colocar em prática tudo o que se quer para colocar um sorriso sincero no rosto de cada um dos xaxinenses. O futuro é agora.
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