Lê Notícias - Região - Com esquema em empresa de Chapecó, prefeito...
Close Menu

Busque por Palavra Chave

Com esquema em empresa de Chapecó, prefeito e vice de Alpestre (RS) são afastados

Por: LÊ NOTÍCIAS
18/12/2017 11:51 - Atualizado em 18/12/2017 11:56
Operação foi realizada na manhã desta segunda-feira (18) - Foto: Josias Marques/Portal In Foco RS Operação foi realizada na manhã desta segunda-feira (18) - Foto: Josias Marques/Portal In Foco RS

A Procuradoria de Prefeitos, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Núcleo de Inteligência do MP (Nimp) cumprem, na manhã desta segunda-feira, 18, oito mandados de afastamento contra a administração municipal de Alpestre. Foram afastados, por decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS a pedido do MP, o prefeito, o vice-prefeito, os secretários da Fazenda e de Obras, dois assessores jurídicos e outros dois servidores. Por 180 dias, eles não podem exercer seus cargos junto à administração municipal. Ainda, são cumpridos dez mandados de busca e apreensão – na prefeitura de Alpestre, em residências dos investigados e em empresa de Chapecó (SC), a qual não teve o nome divulgado.

Segundo as investigações, com a anuência do prefeito, o vice-prefeito, os assessores jurídicos e os servidores organizaram um esquema, a partir de 2013 – na primeira gestão do atual prefeito –, de direcionamento de licitações para empresas que pagavam propina. Conforme delações premiadas de empresários ao MP, a propina era direcionada ao vice-prefeito, em valores que variavam até 15% dos valores dos contratos, especialmente para compra de máquinas pesadas e pavimentação asfáltica. Até este momento das investigações, os valores dos contratos fraudados estão estimados em R$ 10 milhões.

Participam da Operação Paiol (primeiro nome da cidade de Alpestre) os promotores da Procuradoria de Prefeitos Alexandre Salim, Heitor Stolf Júnior, Rodrigo Lopez Zilio e Antônio Kepes, o promotor de Planalto, Rodrigo Mendonça dos Santos, além do coordenador do Nimp, Diego Rosito de Vilas. Os trabalhos têm apoio da Brigada Militar, do Tribunal de Contas do Estado e da Polícia Civil.

Além das licitações, o esquema também atuava a partir do fracionamento de compras, para que não houvesse necessidade de concorrência. Compras de peças de máquinas eram realizadas até chegar ao valor de R$ 8 mil, para evitar a necessidade de realização de licitações. Com isso, empresas do ramo eram favorecidas – sempre a partir do pagamento de propina.


Com informações do Portal In Foco RS.


Outras Notícias
Governo de SC
Prefeitura de Chapecó
Semasa Itajaí
PALHOÇA
Unochapecó
Prefeitura Floripa Junho
Publicações Legais Mobile

Fundado em 06 de Maio de 2010

EDITOR-CHEFE
Marcos Schettini

Redação Chapecó

Rua São João, 72-D, Centro

Redação Xaxim

AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro