O domínio de Eduardo Pinho Moreira
Não há dúvidas de que a entrada de Eduardo Pinho Moreira no comando gestor expurga as dúvidas de que seu nome é uma mera troca de pneu. O vice joga para, assumindo, fazer o alicerce de seu projeto matando todos os possíveis adversários internos. Com a queda de Dário Berger na 2ª instância, resta Mauro Mariani e Udo Döhler. Inteligente nas mexidas e com presença nas urnas desde a Constituinte, o vice de Colombo sabe traçar os próprios destinos e conhece bem o partido a que pertence. Não tem receio de, com carga cheia, tomar medidas e deliberar para sua permanência em 2019. O presidente do MDB, com todos os esforços, está sentindo o tendão de Aquiles. Sabe que, com a derrubada do senador Berger, diminuiu o apoio às investidas, inclusive das prévias que, até agora, não deu eco.
Alinhavando
As movimentações do deputado Gelson Merisio e sua evidente forma de articulação ganhou o PDT, fortalecendo seu projeto de poder para o grito das urnas em outubro. Mas precisa vencer um adversário interno para se consolidar.
Adversário
João Rodrigues e Gelson Merisio nunca foram aliados nos interesses de 2018. Ambos sabem disso. Partido é campo de disputa e seria inocência, de ambos. Por isso não cedem. A sangria, até a escolha do nome, é em direção a jugular.
Divisão
Independente do resultado de ficha limpa de João Rodrigues, a divisão de ambos, já patrocinou um prejuízo grandioso ao Oeste. Se Udo Döhler for candidato a governador, dentro ou fora do MDB, ambos correm o risco de ficar na praia das ilusões.
Silencioso
O empresariado não fala, mas às escondidas, manipula acerto com o prefeito de Joinville via Antonio Rebellato. O empresário de Chapecó, quieto e empreendedor, é o nome da graça do PIB nesta composição que seria o sonho puro.
Pura
Casar Udo Döhler com Antonio Rebellato é a chapa que, subliminar, está entre a violenta divisão de João Rodrigues e Gelson Merisio. Com possibilidade de chegada à principal Cadeira de SC, estão cansando o empresariado.
Sintonia
O PIB de SC quer um quadro sentado no Centro Administrativo que tenha a visão empresarial administrativa. Que observe investimentos públicos casado com o privado. Nesta direção, um governador que faça sem pedir.
Vacilo
Se Joinville sentar no comando do governo em 2019, a culpa está nas lideranças agora apresentadas. Tudo o que a região Norte precisa é um tropeço da humildade por parte de João Rodrigues e Gelson Merisio. São eles seu maior cabo eleitoral.
Lógica
Os tempos em que tem dado abertura para que empresários como Luciano Hang mergulhe no debate eleitoral, tem apontado a perda de controle do setor político viciado. Não que eles, os outsiders, tenham solução, exauriu a confiança.
Comparação
Antonio Rebellato é um quadro que fala a linguagem que o empresariado quer escutar. E não tem enganos porque, do meio, sabe exatamente o que fazer e como. Quer o governo para abrir a porta para o empreendedorismo rápido.
Blá
Cansados de ver sempre as mesmas palavras, as mesmas bandeiras sempre arriadas, o PIB se mexe silenciosamente e aproveita-se do recado divisor entre João Rodrigues e Merisio. Enquanto brigam, comem pelas bordas.
Bobagem
O empresariado de Joinville, olhando o modo administrativo de Udo, pouco se importa se ele é ou não do MDB. Querem portas abertas e zerar a burocracia imperial que marca todas as gestões. Com um vice bom, constrói.
CEC
O setor produtivo de Chapecó, controlador de vários sindicatos patronais, além da Acic, Sicom e CDL, estão se afastando de tomar posição entre as duas principais lideranças de JR e GM. Cansaram de olhar dois vencedores perdendo.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro