Está claro que este governo, diferente do anterior, tem outra visão de diálogo, responsabilidade nas discussões e de demonstração de afinidade. O tripé principal da governabilidade, Lírio Dagort, Adriano Bortolanza e Geverson Giacomelli, está voltado à diferença positiva de trabalho.
Lírio tem, pelas aberturas que construiu ao longo de sua vida pública e privada, portas abertas em todos os setores. Por esta facilidade, tem encontrado o caminho para responder com velocidade o que deseja imprimir de sua segunda gestão. Do mesmo modo, Adriano Bortolanza. O vice nutre farta ligação política com todos os setores que, pela via empresarial, costurou. Isso, também, tem dado a certeza de que, amanhã, será sim um grande chefe de governo se, mantendo o pique, fazer as coisas acontecerem.
Ser secretário da Administração não é uma tarefa fácil. Principalmente diante dos desafios de ter, neste assento, as prerrogativas de sua responsabilidade. Geverson Giacomelli, depois das decisões da dupla, segue à risca os comandos e o faz com versatilidade e compromisso de lealdade e rapidez.
O governo viveu as agonias do primeiro ano e, provavelmente, pelo que assumiu, tem ainda um calvário enorme para viver e, depois disso, sim, fazer a máquina ficar perfeita para os rumos de controle permanente.
O que seria controle permanente? Ficar no poder o tempo suficiente para massacrar o passado e construir seus ideais de futuro. O PMDB fez isso em seu tempo. Ficou 32 anos à frente da prefeitura, história respeitável que os mantiveram dominando por anos e, nesta linha, massacrando todos seus adversários.
O PSD olha na mesma direção. Vai fazer a lógica ser o veneno para os adversários. Está fazendo as coisas e, sabe-se, tem um leque grandioso de outras atividades que vai marcar a governabilidade. Falta muito para convencer porque venceram, mas também começam a assustar.
Além da troca de lâmpadas, estacionamento, natal, diálogo com as forças produtivas, feira, compra de infraestrutura em maquinários e veículos, querem apostar no coletivo do servidor público. Ganhar eles para os novos desafios. Tudo isso com maioria absoluta na Câmara para que possam determinar o rumo com mãos atadas com os dois Poderes principais da municipalidade.
Percebe-se que as movimentações feitas são nesta direção e estão corretas as apostas neste sentido. Se não o fizerem, estão dando fôlego para que seu principal adversário em 2020, torne-se mais uma vez a alternativa de retorno.
Estão jogando certo, mas a bancada precisa falar uma só linguagem, afinar as conversas ou romper dando à luz de seus atos. Em Xaxim não há possibilidade de ficar olhando para os dois lados. Ou se toma um e enfrenta outro ou, cometendo o erro infantil, morrer no meio dos dois.
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