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Homem é condenado a quase 4 anos de prisão por tentativa de homicídio em Xaxim

Crime ocorrido em 2011 foi julgado hoje (04) no Fórum da Comarca
Por: LÊ NOTÍCIAS
04/11/2016 18:03 - Atualizado em 04/11/2016 18:59
(Foto: Janquieli Ceruti/LÊ) (Foto: Janquieli Ceruti/LÊ)

Seis horas depois do início do julgamento de Leandro de Oliveira, no Fórum da Comarca de Xaxim, o veredito final foi dado. Ele, que tentou matar Leonir Brisola Nunes, em cinco de março de 2011, no bairro Frei Bruno, em Xaxim, foi condenado a 3 anos e 9 meses de prisão, inicialmente em regime semiaberto.

Durante o júri popular, uma testemunha foi ouvida; o réu interrogado; e as teses da defesa e do Ministério Público foram apresentadas. Ao final, os jurados acolheram, por maioria, a tese do Ministério Público de que, ao desferir golpes da faca na mão esquerda e costas de Leonir, Leandro praticou uma tentativa de homicídio, “que é um dos crimes mais graves do Código Penal, pois coloca em xeque o maior valor das pessoas, enquanto existência humana, que é a vida. E, desta maneira, os jurados entenderam por bem restringir a liberdade daquele que atentou contra a vida do outro”, destacou o promotor de Justiça, Diego Barbiero.

Leandro, que já cumpre pena em Lages por roubo, cometido em Itapema, terá as penas unificadas e, a partir da soma das penas, terá novo regime estabelecido. Só então começará a contagem do prazo de 1/6 para que ele possa progredir novamente de regime. Já Leonir, que está preso em Concórdia, não foi ouvido neste júri por opção do Ministério Público, com o intuito de não trazer mais gastos ao Estado. Conforme Barbiero, anos depois da tentativa de homicídio que sofreu, ele cometeu um homicídio em Itá. “Teríamos que ter duas guarnições diferentes do Departamento de Administração Prisional (Deap) fazendo a condução do preso, o que elevaria muito mais os custos do processo. Utilizamos os depoimentos que ele prestou durante o processo, o que diminuiu o ônus”, acrescentou Barbiero.

Conforme o promotor, Leandro foi preso em flagrante no dia do crime cometido contra Leonir, porém, no decorrer do processo, a Justiça entendeu que não possuía mais requisitos para manter ele cautelarmente preso e optou por conceder a liberdade provisória até que fosse julgado. Mas, de lá para cá, nenhum advogado interessou-se em fazer a defesa, assim como Leandro também não contratou nenhum profissional. Logo, o júri somente aconteceu quando um advogado aceitou a nomeação para fazer a defesa às custas do Estado. Solto, Leandro cometeu o roubo e foi preso novamente. “A sociedade deu uma resposta. Mesmo sendo a vítima uma pessoa com problemas na Justiça, a resposta da sociedade de Xaxim é bem clara. Independentemente de quem cometa ou sofra uma tentativa, o crime afeta a todos. Estamos cansados de conviver com a criminalidade. E, se depender da sociedade de Xaxim, todo ato criminoso vai ter a punição que a lei estabelece como justa e adequada”, conclui o promotor.


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