Diferentemente das últimas gerações que mudaram o mundo, seja através de manifestações ou até mesmo via intelectual, a atual juventude peca, não somente por se distanciar, mas por também odiar política. Sem mesmo saber que tudo, exatamente tudo, envolve política, até mesmo o ar que respiramos, os mais novos, totalmente despolitizados, utilizam as famosas redes sociais para espalhar ódio, rancor e opressão.
Muitos, não todos, são até doutores em Facebook, passam grande parte do dia se alimentando dos fabulosos comentários dos não menos mestrados e pós-graduados na disciplina online. Distante de debates inteligentes, acham que a política, se não for para disseminar ódio, não vale de nada. Alguns até arriscam dizer: “Democracia é votar nulo. Não eleja ninguém, anule seu voto”, chega a ser patético.
Conquistada durante muitos anos de luta, e hoje à beira do precipício, a democracia é o maior instrumento político de uma sociedade que, se for inteligente e organizada, “toma o poder” para o bem comum. Hoje, desnorteados e perdidos, os jovens acreditam que reunir um grupo de amigos para falar de política é perda de tempo. “Não dá pra discutir política com vocês”, soa em diversos encontros regados à cerveja, carne e música sertaneja.
Senão debater ideais políticos com quem está do nosso lado, com quem questionaremos os rumos do país?
Essa geração deve, como nunca antes, mergulhar politicamente, apresentar nomes, reunir grupos, mostrar-se diferentes, pois são nas bases que se constroem grandes lideranças, com garra, vontade, ousadia e moral para cobrar e ser cobrado.
Até quando vamos esperar os outros definirem o futuro do nosso país? O futuro começa agora, as eleições serão em outubro. Juventude brasileira, este é o momento!
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