O empresariado, longe de ter cores partidárias, precisa sim ter compromisso com a região. Se antes do episódio de João Rodrigues não havia sido resolvido, definido para que todos tivessem a luz para seguir os rumos necessários, agora estão todos claros. João está fora do pleito e seguem-se os interesses regionais.
Se a política tem o poder de dividir pessoas, agora não existe, pelo menos na região Oeste, esta possibilidade. Agora estão definidas as lutas pelo controle do Estado e o Oeste precisa se definir nesta direção.
João Rodrigues é e sempre será uma grande liderança, mas está fora de combate. Longe de Chapecó e dos encaminhamentos políticos que dependiam de sua indicação, não tem mais poder de ser o líder presente. As condições em que se encontra, longe e sem a comunicação cara a cara com seu eleitorado, limitou a zero sua força. Se for para Brasília, fala na Tribuna, todavia não consegue dar a orientação política de sua presença exigida. Ficando em Porto Alegre, distante de sua gente eleitoral e da Tribuna, fica preso em si mesmo.
Um prejuízo grandioso para o Estado e para o Oeste. Mas isso agora é passado. É preciso olhar para o futuro, assumir as rédeas do projeto da Vez do Oeste e fazer garantir este desejo com ações políticas e econômicas empresariais, para que o efeito tome corpo e motivação.
A política traz tropeços e alcances em suas iniciativas e como o deputado federal perdeu a força de sua candidatura, justamente porque longe, não tem condições de dar altura ao que ensejou, agora é abraçar a causa única em torno de Gelson Merisio. Está nele, e somente nele, a possibilidade de fazer o desejo de comandar o Estado com força governamental. Não há mais nenhum outro nome, dada a altura de construção partidária interna e externa, isso é, uma grande coligação, com esta capacidade de tornar tudo realidade.
Chegou o momento. Agora não há vacilos. Ou se é agora, com tudo o que se sabe para fazer acontecer, ou joga todo por água abaixo. Ou agora, ou sabe-se lá quando outra chance dessa natureza poderá ocorrer. Agora são todos pelo Oeste.
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