As trevas eleitorais do Oeste ganha discussão no CEC
O empresariado de Chapecó observa tempos de dificuldade se, confirmada a ceifa de João Rodrigues, não abraçar a causa pelo Oeste. Muita perda, avaliam que agora, mais do que nunca, é o momento de fazer valer os interesses da região como assim tem feito Joinville com Udo Döhler, Jaraguá do Sul com Paulo Bauer, Napoleão Bernardes e João Paulo Kleinübing em Blumenau e a evidente candidatura de Eduardo Moreira, representante agora com assento de construção, representando o Sul. A avaliação lógica que estão fazendo, pela subtração de representatividade, é abraçar Merisio 2018. Nesta linha, começa, já em março, movimentações nesta direção. Observam que, se não ocuparem, quem é mais rápido e esperto, assume a posição. O Centro Empresarial de Chapecó saiu da letargia. Enquanto isso, já em Lages, no meio do tabuleiro, Raimundo Colombo vê os lances.
O PDT declarou voto de apoio à candidatura de Gelson Merisio governador. É também o candidato de Ciro Gomes?
Aqui nós somos liderados por um dos grandes quadros do PDT do Brasil que é o Manoel Dias. O que ele conduzir terá o meu entusiasmo e apoio. Nosso deputado é um amigo querido e torço muito pelo êxito dele em SC. Mas o partido aqui tem autonomia para resolver. Nossa prioridade é a eleição do Maneca como deputado federal e a renovação e apoio aos nossos candidatos a deputado estadual.
O Sr. conversou com Lula da Silva sobre eleição presidencial na semana passada. Saiu algum acordo entre o PDT e PT para viabilizar quem melhor estiver nas pesquisas?
Não conversei com o ex-presidente Lula, mas com o ex-prefeito Fernando Haddad, que me convidou para jantar. Nós somos velhos e queridos amigos e colocamos as conversas em dia e trocamos ideias. Mas temos convicção de que o PT não tem natureza para apoiar ninguém. Isso é uma coisa que já sei há muito tempo.
Midiático
Depois de falar com Ciro Gomes pelo menos duas vezes ontem por telefone, agendando inclusive um encontro no início do mês de março em Brasília, Gelson Merisio vai ser questionado por uma bancada de jornalistas hoje pela manhã.
Verbo
O presidente do PSD vai falar às 21 microrregiões de SC e, não apenas sendo questionado das suas intenções, quer imprimir que é capaz de dizer o que quer para o Estado. Aos jornalistas, vai mandar recado à oposição e dizer do respeito pelo PSD.
Relação
A possível saída de João Paulo Kleinübing do PSD rumo ao Democratas tem indicativos de seu rompimento com o projeto de Gelson Merisio. A história do ex-governador Vilson Kleinübing, seu pai, contra o MDB, impede que siga nesta direção.
Amizade
Pelo fato de ter divergências com o presidente do PSD de SC não significa que JPK vá amarrar projeto com os ulyssistas colocando em xeque os princípios de seu mentor familiar. A inclinação do deputado federal vai na direção de Esperidião Amin.
Quieto
Ao contrário do trabalho feito junto ao deputado João Rodrigues, levantando suas duas mãos rumo a um acerto com o MDB, o ex-conselheiro Júlio Garcia tricota de modo subliminar em outra tese aguardando o desfecho do caso JR.
Articulado
Não há dúvida do respeito que Júlio construiu ao longo de sua vida pública que, depois de seu retorno às discussões, foi imediatamente respondido por prefeito, vices e vereadores. O ex-presidente da Alesc e TCE aguarda a chance para surfar.
Tempo
O coletivo entende que, depois de ver ceifado a liderança de JR perto da linha de chegada, o ex-conselheiro mantém a guarda. Está nas movimentações silenciosas de João Kleinübing em direção ao DEM. Nestas digitais, a retoma do debate.
Luz
Da movimentação rumo ao DEM, o deputado federal de Blumenau deve atrair os desgostosos no tropeço de João Rodrigues capitalizando nas mesmas intenções. Asfixiados dentro do PSD, não veem o espaço que brilha no antigo PFL.
Desistência
Com as movimentações de acerto escancarado entre progressistas e pessedistas, os ulyssistas entenderam que as portas da Tríplice criada por LHS, se fecharam total. O aperto de mão entre Merisio e Amin tem aval das bases dos dois partidos.
Sono
Os tucanos conhecem as discussões do PSD com o presidenciável Ciro Gomes e, mesmo assim, mantém a esperança de disputar a cabeça de chapa com apoio do MDB, o maior partido de SC. A aritmética feita no ninho, tem dado bocejo.
Prévias
Marcos Vieira acena chamamento, antes das convenções, para definir o nome preferencial do partido na indicação ao governo e espaços na majoritária. O deputado ensaia o 45 nas urnas na cabeça de chapa, mas seus olhos estão voltados ao Senado.
Hegemonia
O presidente do PSDB de SC esteve na semana passada em SP falando com Geraldo Alckmin dando um quadro do Estado. Falou o que sabe e mais um pouco. Controlador pleno do partido, se sair as prévias, é a sangria pública de Paulo Bauer.
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