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Do Gomes Carneiro à Unipampa: Xaxinense conquista vaga na federal de Medicina

Por: LÊ NOTÍCIAS
02/03/2018 10:03 - Atualizado em 02/03/2018 10:04
Maitê Vanzela passou no curso de Medicina da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), em Uruguaiana (RS) - Foto: Reprodução/Instagram Maitê Vanzela passou no curso de Medicina da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), em Uruguaiana (RS) - Foto: Reprodução/Instagram

Por Vitória Schettini

A educação é muito importante e traz conhecimento, seja desde a infância, como na adolescência e durante a fase adulta. O aprendizado permite abrir a cabeça, tornar o indivíduo mais crítico perante a realidade em que vive e possibilita melhores oportunidades no âmbito profissional, além de uma estabilidade financeira. Nesse sentido, Maitê Lanzarin Vanzela, de 19 anos, recentemente realizou seu sonho de passar no vestibular de Medicina, desejo que tinha desde criança.

A xaxinense, que cursou o ensino médio na Escola Gomes Carneiro, vai ingressar no curso de Medicina da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), localizada em Uruguaiana (RS), no dia 12 de março. Estudante de escola pública, ela se orgulha de ter enfim conquistado a sonhada vaga. “Depois do ensino médio, fiz três anos de cursinho pré-vestibular em Chapecó. Abri mão de muitas coisas para seguir esse caminho e não me arrependo de nada”, salienta.

Além do cursinho, muitas vezes, deixou tudo de lado para estudar, tendo inclusive parado de praticar atividades físicas. No último ano, ela percebeu que não deveria radicalizar tanto e passou a se encontrar com seus amigos, fazer coisas que gostava e isso a ajudou muito, já que estar bem psicologicamente é uma peça fundamental para passar no vestibular.

Em entrevista ao LÊ NOTÍCIAS, ela conta que desde criança ela tem como objetivo profissional ser médica e salvar vidas. “Quero isso desde pequena. Eu me lembro que brincava com instrumentos de médico de brinquedo, com bonecas e tudo. Nunca me imaginei fazendo outra coisa. Sempre fui uma aluna muito dedicada, mas no primeiro ano do cursinho eu aprendi a estudar muito mais do que realmente estudei, já que é uma realidade muito diferente das escolas públicas. Mesmo sendo uma aluna dedicada, eu não estava nem de perto preparada para um vestibular”, revela.

Ainda, ela relata que no segundo ano realmente iniciou uma rotina árdua de estudos, passando então no vestibular em Medicina na Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó, através do Sistema Acafe, no entanto, não era seu objetivo, pois sempre quis uma universidade federal. Desse modo, Maitê estudou mais um ano e conseguiu a tão sonhada aprovação.

Quanto à rotina de estudo, Maitê revela que estudava em período integral, manhã e tarde, e quando chegava em casa à noite também mergulhava nos estudos, totalizando cerca de 12 horas de dedicação diária. “Eu sempre me baseei em metas e prezei pela qualidade do estudo, e não pela quantidade de horas. Quando eu percebia que estava muito cansada, deixava de estudar, descansava e depois voltava. Por exemplo, se tinha uma determinada quantidade de questões de uma matéria para fazer, se eu alcançasse a meta, continuava. Do contrário, ia descansar”, enfatiza.

Nas palavras dela, o método de estudo sempre foi sua forma de resolver questões, já que era isso que teria de fazer no vestibular e aconselha quem deseja uma aprovação no ensino superior. “Eu acredito que o primeiro passo para alguém passar no vestibular é aprender a estudar e testar qual método mais funciona. No meu caso, fazer resumos e assistir aulas não adiantavam muita coisa, porque eu não absorvia o conteúdo. Na verdade, precisei ser proativa e aprender por minha conta, senão logo esquecia a matéria”, conta ao LÊ NOTÍCIAS.

Para o futuro profissional, a jovem é realista, apesar de ser apaixonada por crianças. “Como especialização, eu pretendo estudar algo relacionado à Oncologia, principalmente na parte de Pediatria Oncológica, porque gosto muito de crianças. No entanto, acredito que na faculdade possa mudar de ideia e me interessar por outras áreas, então nada está totalmente decidido”, revela.

Maitê conta que sempre teve o apoio dos pais para cursar Medicina, entretanto, o restante da família não aprovava muito, em razão de ser uma graduação muito concorrida. “Eu nunca me preocupei com a opinião alheia, então não me deixava abalar. No início, meus pais até queriam que eu escolhesse algo ‘mais fácil’, de modo que eu não precisasse ‘sofrer’ tanto estudando, entretanto, quando falei que era o que eu queria mesmo e estava disposta a estudar o quanto precisasse, eles me apoiaram totalmente. Eu só tenho a agradecer, pois conheço várias pessoas que não recebem muito suporte da família. Já é uma jornada muito difícil e o apoio dos pais é fundamental, do contrário a situação só se complica ainda mais, sobretudo psicologicamente”, finaliza.


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