Como as pessoas são...

Dias atrás me deparo com uma daquelas pessoas que se dizem “autoridades”.

Pois bem, ele se mostra todo elegante perante a mim e minha esposa. Usa de palavras difíceis, gestos delicados. Homem gentil ao extremo.

Como se eu não conhecesse?

Mas tudo bem, melhor assim do que conversar com pessoas arrogantes e sem assuntos, ou melhor, com assuntos, mas daqueles desconstituídos.

Mas esse camarada eu levava fé que era uma pessoa instruída, até pela posição em que ele se encontra, se bem que pra mim não faz a mínima diferença. Trato a todos exatamente da mesma maneira.

O fato é que passo por ele, só que desta vez ele está ao lado possivelmente de sua esposa ou namorada e o que acontece? Mal me cumprimenta!

Porque isso? Claro, pra demonstrar total segurança (ou insegurança) e evidenciar que mal conhece as pessoas daqui ou se conhece elas, pouco representam.

Depois muitos me perguntam por que eu sigo amando tanto meu cachorrinho Freud?

Há pessoas gentis que sequer sabem ler, mas são mestres na arte da educação. Cumprimentam com um sorriso na face, te estendem a mão e são cordiais esteja você onde estiver.

Há pessoas que lhe ensinam o que é viver e mal sabem escrever o seu nome, pois são gratas. Não são amargas por dentro.

Existem pessoas que tentam de todas as formas passar um ar de generosidade, mas lhes falta o carisma, e esse não se disfarça. Esse se constrói com caráter, não com insensibilidade.

Somente escrevo isso, pois reparo as pessoas e tudo a minha volta nos detalhes.

Por isso parei de frequentar eventos.

Prefiro ir a lugares distantes onde ninguém sequer me viu antes.

Onde ninguém precisa me cumprimentar de um jeito enrustido.

Pessoas assim eu prefiro não cruzar. Quero de todo meu coração que sejam muito, muito feliz, como eu também quero ser.

Pois como sempre digo, todas as pessoas merecem e precisam ser felizes, mas umas precisam aprender mais com a vida.

E isso, talvez, os livros em que elas leem não trazem isso que escrevo neste início de semana.