Há alguns dias que estou tentando descrever em poucas palavras o que é o sertanejo universitário e, ouvindo de forma indesejada o, talvez, pior estilo musical existente, cheguei à conclusão do “Estupro Mental”.
Fora do Código de Processos Penais, o som emitido pelos músicos sertanejos, às vezes, estupra sua mente e, sem você querer, entorpece como uma espécie de droga, que não mata, mas faz um mal incrivelmente grande.
Com palavras focadas em traição, alcoolismo, prostituição do sexo feminino e ‘loucuras amorosas’ o som tocado por músicos de estação (que duram quatro meses) não conseguem expressar, sequer, algo que faça a sociedade pensar, além de terem todas as mesmas melodias.
Muitos irão ler este texto e discordar, mas, da mesma maneira do funk carioca, as músicas populares do Brasil chegaram ao fim do poço, a um patamar esdrúxulo, que estraga gerações e contamina as pessoas. Crianças cantando, com apoio dos familiares, canções totalmente poluídas, que instruem, muitas vezes, a um caminho que, no futuro, pode deixar muitos arrependidos.
Por que as músicas de grandes artistas nacionais como Cazuza e Tim Maia, apenas para citar dois, continuam sendo respeitadas e tocadas pelas rádios do país afora? Qual a diferença da chamada MPB para a atual que vivemos? Músicas que viram hit e logo são esquecidas, têm conteúdo? Talvez haja engano, mas algo está errado!
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