Representatividade e renovação na pauta
Não é somente Antonio Varella do Nascimento, diretor Comercial da Casan, que está sendo motivado a se preparar para entrar em uma possível disputa pela Assembleia, inclusive afirmou ao prefeito Gigante Buligon que, se o vereador João Marques Rosa sair do PSB, ele entra no partido de Paulinho Bornhausen para, se precisar, assumir a missão. Cláudio Vignatti vai buscar o espaço para federal voltando ao projeto. O mesmo se dá com Fabiana Rodrigues que, motivada pelo marido, busca manter o poder de influência política na região. Pelo PDT apresenta-se o vereador Jatir Balbinot na busca pela Alesc. A Igreja do Evangelho Quadrangular, com a saída de Narcizo Parisotto, aposta em Jair Miotto para a conquista do espaço. Zé Cláudio Caramori espera a sinalização do PSD para definir a direção de rumo, Brasília ou Florianópolis. Cleiton Fossá, pelo MDB, já está na costura. Hugo Biehl retorna para buscar Brasília e Altair Silva a cadeira titular na Alesc.
Qual é o rompimento do continuísmo que o Sr. diz ser necessário no debate eleitoral?
Não uso a palavra rompimento. Ao longo destes 16 anos, houve acerto e erros. O que não pode é haver continuísmo. É muito ruim para a democracia, foi péssimo para o RJ e é necessário para o Brasil que haja mudança. Nós do PP, e incluo o meu nome, representamos a mudança com confiança e experiência de saber bem feito o zelo do dinheiro público, com respeito pelo cidadão. E agora com uma grande inovação que é a gestão por indicadores.
O Oeste reivindica assento na majoritária. E Gelson Merisio tem caminhado nesta construção. Como se dará este entendimento?
Gelson Merisio tem o privilégio de ter sido o líder da contestação do continuísmo. Foi ele quem percebeu primeiro que, continuar com o MDB, era marchar para a derrota do continuísmo. Não sei se ele tem unanimidade dentro do PSD, mas ele tem de nossa parte o reconhecimento. Nós Progressistas temos a maior afinidade com o PSD, mas queremos convocar outros partidos que desejam participar desta corrente da mudança que vai ser vitoriosa. Seja com Esperidião Amin, seja com Paulo Bauer, com Gelson Merisio do PSD ou o DEM do João Paulo Kleinübing. O que não queremos é adotar a postura de cúmplices ou de omissos, em relação a tudo isso que está aí, a continuidade.
Escolha
O nome do senador Paulo Bauer, mesmo diante das investigações de mais de R$ 11 milhões em Caixa 2, dinheiro pego para a campanha de 2014, é o preferencial do ex-governador Jorge Bornhausen para oferecer palanque a Alckmin em SC.
Encruzilhada
Como o tucanato catarinense aposta em um só nome para disputar o governo, terá que correr muito para reverter este desgaste que, em debate, o senador vai ter que ficar mais explicando que, necessariamente, falando de propostas.
Herança
João Paulo Kleinübing mobiliza prefeitos ligados a João Rodrigues e, ao lado de Fabiana Rodrigues, desenha o roçado dos votos que pretende assumir rumo à majoritária. Vai fazer o que Napoleão Bernardes apenas sonha.
Reduto
Com João Paulo Kleinübing no cenário, com grife de João Rodrigues, quer mostrar em Blumenau que o prefeito Napoleão Bernardes precisa muito mais para exigir um espaço na majoritária. O deputado federal quer fazer sombra.
Movimento
De posse do aval de João Rodrigues, inclusive para mergulhar Fabiana no mundo eleitoral, Kleinübing precisa, em tempo recorde, traduzir esta afinidade em numerais. É JR apostando no parceiro de Brasília para afrontar Merisio.
Aquecimento
Para o PSDB que viveu a semana de abate do seu melhor nome nos números, estimula para que Marcos Vieira coloque as asas para secar no sol eleitoral. Vai voar, agora, em todas as regiões para, se precisar, assumir a honra.
Então
Com Jorge Bornhausen votando em Paulo Bauer ao governo, garante ao PSDB disputar o governo. Para o PSD e PP o melhor caminho porque tira os tucanos do colo do MDB. Neste caso Geraldo Alckmin seria disputado em apoio no 2º turno.
Dúvida
Se PSDB disputar o afirmado governo, gera palanque próprio a Alckmin. MDB teria que ver qual seria a coligação com o presidenciável paulista para saber suas chances em SC. Se Henrique Meirelles entrar de vice, fica fácil. Se disputar, vai só?
Apoio
Se Gelson Merisio saiu forte da região Sul, reduto controlado por Júlio Garcia, o presidente do PSD ganha um espaço importante. A questão é 7 de abril, limite de troca de partido, para saber quem, desta região, fica ou não no partido.
Também
PSDB disputando o governo é excelente para o projeto do PSD e PP que, neste caso, fragiliza o MDB. Se a esquerda for para o 2º turno no nacional, estar longe de Geraldo Alckmin é muito mais negócio para receber os votos no Estado.
Ela
A prefeita Paulinha corre forte em busca do espaço a estadual. Antes olhando para Brasília, vê a Assembleia Legislativa mais próxima do objetivo. A brizolista já tem quadros construindo este cenário favorável na capital e no Oeste.
Apoio
O PDT e a Fundação Leonel Brizola, através do prof. Lucas dos Santos Ferreira está apoiando o professor Irineu Manoel de Souza para a reitoria da UFSC, entendendo que ele representa a defesa da escola pública, gratuita e de qualidade. É o efeito Luiz Carlos Cancellier.
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