A segunda-feira (26) foi de muitas lágrimas para a Polícia Militar de Santa Catarina. A primeira gota escorreu quando o cabo Robson Mendonça de Lima, de Tubarão, no Sul do Estado, faleceu no hospital, após 15 dias internado, devido a um acidente que se envolveu quando estava em serviço pela Rocam, no dia 11 de março.
A segunda lágrima escorreu quando os policiais militares de Chapecó, sargento Marcos Paulo da Cruz e soldado Caroline Pletsch, foram baleados quando saíam de uma pizzaria em Natal (RN), onde passavam férias. Ela faleceu no Hospital Santa Catarina, e ele está se recuperando no Hospital Walfredo Gurgel.
Na semana passada, o sargento Claudecir Barrionuevo foi assassinado por bandidos após tentar impedir um assalto no bairro Jardim Itália, em Chapecó.
Até quando, é a pergunta, até quando vamos presenciar policiais sendo assassinados por criminosos? Se até mesmo quem é treinado e possui porte de armas, está sendo alvo de bandidos, imagina-se a população que, mesmo diante da grandiosa dedicação da Polícia Militar, sofre nas mãos de bandidos que nem deveriam estar no convívio diário com pessoas de bem.
Todos eram policiais honrosos, dedicados na profissão e seguiam à risca o lema da Polícia Militar, “Pessoas de bem para o bem das pessoas”. Agora, além das lágrimas e saudades, fica a indignação de familiares, amigos e dos militares que, diariamente, lutam por uma sociedade mais justa e segura.
Ao Marcos Paulo, muita luz e boas energias em sua recuperação. Ao Governo do Rio Grande do Norte, que faça justiça à vida de Caroline. Aos policiais militares de Santa Catarina, muita força, plenitude e garra para continuar defendendo os catarinenses.
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