Água termal esfriada pelo litoral
A jornalista Flávia Mota foi uma das mobilizadoras de um grande debate em favor da água que foi realizado em São Carlos, um dos maiores balneários de água quente do país. Lideranças políticas e empresariais, ao comemorar a semana Mundial da Água no dia 22 de março, reconheceram o valor incalculável para um leque de grandes benefícios da água termal. A riqueza hidrográfica do município, com 35 graus em qualquer tempo do ano, não somente é uma força turística que entrou nas discussões, mas o poder do Oeste do Estado que deve entrar na pauta eleitoral. Os efeitos positivos diretamente na saúde, têm recomendação da Medicina e dos setores de inteligência ligados ao setor em todo corpo humano. Desvalorizada pelos insensíveis, com abandono pleno das autoridades públicas, é a bandeira para desbravar esta riqueza esquecida principalmente nas eleições. O turismo é apenas no litoral.
Qual a estratégia do partido para SC?
O PT em SC tem buscado conversar com alguns partidos numa perspectiva de construir um projeto e uma aliança, mas já há uma decisão de termos candidatura ao Governo do Estado e ao Senado. O partido tem crescido com novas filiações, algumas emblemáticas como a do desembargador Lédio Rosa, o que nos dá alternativas de renovação, inclusive. A Caravana do Lula por SC arrastou multidões: mais de 20 mil em Floripa, 10 mil, em Chapecó, sob chuva intensa, 5 mil nas atividades de Nova Erechim e São Miguel do Oeste. É uma clara demonstração do reconhecimento do que os governos de Lula/Dilma fizeram de bom por SC e também do revigoramento do partido, apesar do forte ataque fascista que vem sofrendo ao longo do último período.
O papel da Sra. nestas eleições será em que posição política?
Desde o meu regresso ao Brasil tenho me dividido entre Brasília, onde meu marido está trabalhando, e Florianópolis, com filhos e netos. Entre idas e vindas, tenho buscado ajudar o partido em articulações no tema da Soberania Nacional, em Brasília e, no tema Educação, em Santa Catarina. Resumindo tudo, marido, filhos e netos, um pouco de crochê e muita militância.
Discurso
Raimundo Colombo vai subir no palanque de despedida do governo agradecendo aos partidos parceiros, que ganharam junto, inclusive PP e PSDB que entraram depois, para mostrar sua gratidão. Vai jogar no estilo padre.
Paz
O governador quer mostrar aos parceiros, líderes que conjugaram junto com sua passagem de quase oito anos, que é contra a guerra. As palavras em que afirma que briga não constrói hospital nem escola, é a marca da saída de olho no Senado.
Provocação
Aliado transparente do MDB, Júlio Garcia prepara para espetar Gelson Merisio, declaradamente anti-ulyssista, lembrando que foram eles que subscreveram Antonio Gavazzoni como secretário da Fazenda. Para isso foram úteis.
Reação
Também Gelson Merisio sabe que foi no governo de Colombo que o MDB teve maior força justamente porque detinha mais cargos que o partido da cabeça de chapa. Que a relação foi boa enquanto durou e que, agora, é outro momento.
Colado
Se Raimundo Colombo assumir o partido em 1º de junho, dia que termina o mandato de Gelson Merisio como presidente da sigla, a entrada do então ex-governador no comando da sigla é, por osmose, também a presidência de Garcia.
Ele
Napoleão Bernardes sai para colocar em xeque a liderança de Paulo Bauer que, se mantiver a disputa pelo governo, vai entrar na chapa para uma operação que pode ser zebra e, errado, kamikaze.Este último, é o leque de apostas.
Equação
Não que a liderança de Bauer não mereça o respeito dos demais partidos, mas somente conseguindo atrair o PP e PSD para seu projeto, assusta na saída. A chamada União Por SC que marcou época, mesmo invertida, não altera o produto.
Relação
A saída de Napoleão para buscar a majoritária, tem as digitais de Marcos Vieira. O presidente do ninho quer afligir a psicologia do senador Bauer. Não é somente o deputado estadual asfixiando-o, mas agora, também, o ainda prefeito.
Indefinição
Leonel Pavan está buscando o traçado que possa iluminar seu retorno com a reeleição em outubro. Articulando com o MDB, viaja com Pinho Moreira hoje, acenando, com o ministro Marun para Balneário e costurar a melhor via de acesso.
Trinca
Os deputados Vicente Caropreso, Serafim Venzon e Leonel Pavan, olham para seu retorno no ano que vem com os mesmos olhos de interesse que miram PSD e MDB. Dentro e fora da coligação são, por enquanto, os rebeldes pacificados.
Convalescência
Caropreso passou seu tempo de secretário da Saúde e viu a dor de cabeça de 1 bilhão de problemas que ele só vai saber se contaminou o mandato depois do grito das urnas. Antes uma pasta de fartura eleitoral, hoje mata no cansaço.
Potência
É exatamente isso que Eduardo Moreira vai fazer hoje com o dançarino deputado, ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo. Precisa dos recursos para levantar a bandeira da reeleição com maior vigor. Com este viagra financeiro, entra forte na reeleição.
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