De Brasília (DF).
Esperidião é um candidato perigoso
Como não tem medo de perder a eleição porque já passou pelo pelourinho de LHS, o progressista está de bem com a vida porque, forte nas pesquisas, tem três opções em outubro. Ficar fora, disputar o governo ou ir ao Senado. O pé de galinha de opções coloca, em seu rosto, um sorriso de serenidade que não impõe nada. O levante interno do PSD, aliado pré-estabelecido do Progressistas, faz o espetáculo para o MDB de polegar para baixo. Os ulyssistas assistem a formidável sangria pessedista para limpar a lâmina subliminar nas mãos de Júlio Garcia. O marido de Ângela Amin não tem medo de bicho-papão.
Qual é a estratégia do Democratas para Outubro?
O Democratas terá candidato a governador. Os catarinenses precisam ter mais opções para escolherem nosso próximo governador. O partido entende que tem condições, tem ideias e ideais para fazer Santa Catarina avançar ainda mais. Vamos escutar os catarinenses em cada canto do Estado, abrir o partido para as pessoas, apresentar nossos ideais, na certeza aí de que a única coligação realmente importante é com a sociedade. Um Estado mais eficiente, menos cobrador de impostos, com uma máquina pública que não seja tão grande que sobrecarregue o cidadão, um governo que cuide das prioridades atuais na Saúde, Segurança Pública, mas que também pense no Estado para os próximos 15, 20 anos. Como vamos preparar SC para seguir sendo essa potência nas próximas décadas? Quais os grandes gargalos do nosso desenvolvimento? Vamos construir isso com as pessoas.
Se o Sr. vai a governador, quem é seu nome para federal na região de Blumenau?
O candidato do Democratas em Blumenau é o presidente da Câmara de Vereadores Marcos da Rosa. Um jovem dinâmico, com posições firmes e a favor das pessoas. Foi o vereador mais votado da cidade, e está preparado para esse novo desafio.
Candidatíssimo
Esperidião Amin é um grande nome dentro do Progressistas e, silenciosamente, está construindo seu projeto político que pode, sim, cair em seu colo. A guerra provocada dentro do PSD, que não é de sua conta, o beneficia para capitalizar.
Fora
Se Esperidião saiu do jogo na Câmara, segue silencioso esperando que a relação fratricida dentro do PSD jogue a responsabilidade de sonhar com um tira-teima entre ele e Eduardo Moreira. Desafetos históricos, ambos deliciam-se.
Esforço
Júlio Garcia tem se esforçado, diariamente, para atacar a pessoa do presidente do seu partido assumindo, aí, sua condição de zagueiro principal no fogo-amigo escancarado. O gesto está cansando a militância como atitude pessoal.
Fácil
Membros pessedistas já analisam como patológicas as movimentações de Júlio Garcia que não admite, por exemplo, que Gelson Merisio tenha a ousadia difícil de construir um projeto na facilidade do ex-conselheiro de destruir.
Ipiranga
A questão pessoal que pessedistas têm avaliado na relação Júlio Garcia e Gelson Merisio é, para eles, doentia. Entendem que, ao contrário de abastecer pró, fortalecendo o motor, ele fura o tanque em favor do MDB.
Coliseu
A exposição verbal de Garcia em relação ao seu companheiro de partido é tese para Freud. O melhor do espetáculo destas eleições onde, pagando caro para ver, ulyssistas garantiram, por antecipação, as primeiras cadeiras.
Óbvio
Eduardo Moreira foi ao gabinete de Celso Maldaner conversar o que não diz, mas que todos já sabem. Os deputados captaram a mensagem do guru e, olhando para Mauro Mariani, avista-o como seu guerreiro sem lança e escudo.
Libido
João Rodrigues segue longe do terreno parlamentar justamente em uma semana onde Lula da Silva foi preso e perde todas. Como o sonho de um adolescente, tudo o que o deputado de Chapecó desejava, agora, é falar na Tribuna.
Chega
Nenhum deputado entende o motivo de JR não estar exercendo seu mandato como se aguarda. Em Brasília há tempos, o parlamentar segue distante dos debates. Seus colegas na Casa não compreendem os motivos desta indefinição.
Queda
Mauro Postal, o presidente figurativo do PT de Chapecó, não tem força para colocar em debate o equivocado lançamento de três nomes a federal no Oeste. Irritada, a militância observa o naufrágio de representatividade real.
Tropeço
A falta de Lula da Silva é vista como adicional perigoso para jogar o PT no gueto em SC. No minifúndio oestino, Uczai, Vignatti e Dresch disputarem o erro quando, Ana Paula Lima, com todo o latifúndio eleitoral, garante o bolo.
Ceifa
Gigante Buligon tem dois rebeldes do PSB em Chapecó. Os vereadores, João Marques Rosa e Dino Dalla Rosa, ambos do partido, jogam contra Merisio em seu quintal. Se o partido está na soma, eles na divisão. É com Paulinho Bornhausen a solução.
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