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PSDB afunda Alckmin em SC; Udo Döhler esqueceu do MDB; PT caiu da mudança; Fernando Krelling no Duas Perguntas

Por: Marcos Schettini
17/04/2018 10:33 - Atualizado em 17/04/2018 14:44

O PT caiu da mudança

O termo tem sentido quando, sem saber qual a direção ir, o partido perdeu o Alfa e não sabe quem pode ser o Beta para assumir o comando da matilha. Nutridos de ódio ao MDB, seu algoz desde maio de 2016, não tem quem seja o quadro ideal, um nome de força, para disputar uma eleição onde, pela primeira vez, estão praticamente fora. Deputado Décio Lima, se assim entender, vai disputar um pleito que pode levar sua liderança, então atuante, para um lugar de sombra e ostracismo. Dentro da sigla, a autofagia é evidente. Comendo-se os próprios membros, Pedro Uczai, Cláudio Vignatti e Dirceu Dresch querem ir a federal. Até o momento, não há nome ao Senado, vice ou partidos buscando alianças. O início do abalo sísmico político de outubro de 2016, ganha força em 2018. Desta vez, se não tiverem onde segurar, caem total.


De Florianópolis (SC).


Sua juventude pode influenciar esta geração a acreditar na vida pública?

Com toda certeza, a juventude é importante para influenciar as novas gerações, só que as ações e execuções são imprescindíveis para essa credibilidade, pois estamos em um momento de transição muito grande no cenário político. A maioria das manifestações e mobilizações hoje partem de jovens querendo um país mais justo e melhor pra se viver. Chegou um momento que a velha política não cabe mais, a politicagem enjoou. Precisamos defender a política do nós e esquecer a política do eu. Nas eleições de 2016, nos tornamos o vereador mais votado da história de Joinville, com 10523 votos e grande parte se deu pelo apoio de jovens, querendo uma nova forma de fazer política. Na presidência da Câmara, estamos honrando esse compromisso de nova política, com ações fortes de economicidade e transparência. Em resumo, precisamos, além do discurso de renovação, termos ações que mostrem que há sim, uma nova forma de fazer política. A responsabilidade é enorme, mas fazendo a coisa certa, tenho certeza que influenciará muita gente do bem.

Qual é seu futuro político nestas eleições?

Sobre o futuro político, é inevitável que tenhamos a intenção de assumir futuramente novas responsabilidades, mas sempre com o pé no chão, pois qualquer passo errado pode prejudicar um futuro no meio politico. No primeiro ano de mandato, não pensei nisso e apenas trabalhei com a intenção de fazer um bom mandato. Esse ano de 2018 e ainda mais agora que as eleições ficam mais próximas, há várias manifestações para que possamos nos colocar à disposição como candidato a deputado estadual, ou até mesmo federal. Venho analisando todos os cenários e os prós e contra, para colocar na balança. Uma das motivações em poder ir, é poder conseguir auxiliar mais as pessoas, através da busca de recursos em áreas essenciais. E o que me deixa um pouco na dúvida é ainda não ter terminado o mandato, mesmo sabendo que como deputado, posso ajudar muito mais. Hoje a possibilidade de concorrer, é muito maior do que não concorrer. Mas como eu disse, sempre com o pé no chão e fazendo as escolhas com muita responsabilidade.


Estacionado

Geraldo Alckmin está correndo muito para sair da posição ruim nas pesquisas, mas pelo demonstrado, na direção contrária. O PSDB de SC, por sua vez, tem ajudado a piorar o quadro, quando não abre mão da cabeça de chapa.

Estadista

O ex-governador paulista tem perfil ideal para ser explorado, neste momento de total insegurança eleitoral. Patinando para subir, sofre na insensibilidade do ninho catarinense que continua insistindo na tese de fazer palanque próprio.

Palanque

Embora Jorge Bornhausen tenha afirmado que dar palanque a Alckmin no Estado é o caminho ideal do PSDB, os tucanos não conseguem atrair os partidos para esta combinação. Ao contrário, os possíveis aliados estão em fuga.

Nada

Se neste tempo de entendimento entre os partidos com identidade aproximada, seria a lógica tucana para fazer o presidenciável começar a crescer, então é também o momento de saberem onde estão errando, afundando-o nas pesquisas no Estado.

Desafinado

Marcos Vieira tem responsabilidade direta, como presidente do PSDB, para fazer o ex-governador subir nas pesquisas. Se Paulo Bauer está bem e Alckmin mal, onde é que este acorde desafinado tem doído nos ouvidos do eleitor se não no palanque próprio?

Diapasão

O problema dos números fora de esquadro entre Bauer e Alckmin mostra bem onde está o equívoco. Se não é a questão de bancar palanque próprio, ignorando apoios disponíveis, então por que o paulista escorrega forte em SC?

Linguagem

À moda Maomé, os tucanos querem que os partidos venham ao seu encontro pedindo vaga. Querem demais. Para multiplicar pró Alckmin, é preciso negociar em português. O PSDB pensa que, endurecidos, estão ganhando o jogo.

Narcisistas

As vagas oferecidas, duas do MDB e uma do PSD, mostra a importância do PSDB. Embora sejam, olham-se perfeitos no reflexo da água achando que uma brisa não altera. Enganados, depois do tsunami da Odebrecht o rosto, antes lindo, desfigurou.

Profecia

O PSDB deverá esconder, e muito, as penas carimbadas pela empreiteira nas costas do senador Bauer. Mantendo-se na disputa, correm sério risco de ficar fora do 2º turno. Até São Tomé, de Esperidião Amin, sabe que os tucanos não vão estar nele.

Sonhando

Cada escolha, uma renúncia. Se o PSDB quer fortalecer o nome de Geraldo Alckmin, precisa demonstrar gestos de gratidão nesta direção. MDB e aliados de um lado, PSD e parceiros de outro, não precisam do ex-governador paulista no 1º turno.

Patético

A ideia de deputados federais e estaduais enviarem calor a Lula da Silva em direção à fria cela da PF em Curitiba, tem sentido. Trocar o nome para justificar seu carinho militante, é uma atitude patética que não altera nada porque continua assim.

Doação

Quadros do MDB de SC esperam que Udo Döhler licencie-se para mostrar que, militante de cruz na testa, é um soldado dos interesses do partido correndo o Estado com as bandeiras que herdou de LHS, tutor e amigo. Uma mínima resposta de Joinville.




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