A direita brasileira precisou dar um golpe de Estado em Dilma, para tirar o PT do poder porque nas urnas, não consegue. É patética. Não tem quadros de grande perfil de estadista, à exceção de Geraldo Alckmin, melado em denúncias que nunca avançam, para chegar ao poder.
O restante é um nome ali e outro lá. Sem consistência política ou respeito na sociedade. Tem o Bolsonaro, um quadro à parte que, falando o que todo mundo gosta, não tem um projeto ideal para o Brasil.
Neste caso, Lula da Silva, que continua preso, mas livre na boca do país afora, é um nome terrível. E não admire se, de dentro da prisão política, vença as eleições porque a tendência do país é miséria e falta de atenção à pobreza, aos excluídos e a situação econômica piorar mais e mais.
Mas sem alternativa, a direita precisa entender que seu papel, agora, é de matar Lula da Silva aos poucos, como? Com sua alimentação na cadeia. Lá, aos poucos, vão desenvolver nele uma doença que vai ser criada através da alimentação e da água que bebe porque, só assim, e não há outro jeito, de tirar sua vida.
Ele, que está com o nome correndo o mundo, tem viva a sua presença e sua força é o movimento operário que aos poucos, vai se tornando a ferramenta da resposta. Leonardo Boff está certo quando disse que a esperança é a última palavra. Não se pode calar o que a verdade diz. Lula preso é apenas um instrumento judicial que a direita teve a oportunidade de utilizar, em tempo recorde, para cumprir sua missão de impedir que a esquerda chegue novamente ao poder e pior, pelas urnas.
Geraldo Alckmin é um grande quadro, excelente nome e com capacidade de retomar o crescimento da nação, dar um direcionamento às demandas pendentes e dar esperança de equilíbrio do capital e trabalho. Mas é paliativo. As contradições de classes fazem duas voltas mais rápidas, do que as respostas do governo aos gritos da pobreza.
Alckmin é um nome de qualidade, contudo incapaz de dar uma solução em um país atrasado e com forte concentração de renda apenas de um lado e sacrifício do outro. Não é apenas a prisão de Lula, mas os gritos das ruas. Lula tem milhões dele multiplicado em todos os lugares. E vão fazer o que? Prender todo mundo que vota nele?
É preciso dar uma resposta melhor ao povo brasileiro, a fim de que assimilem o futuro e deixem o passado. Lula ainda é o passado e o futuro. Sem isso, é impossível calar a todos. Por isso que a Esperança é a última palavra.
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