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Xaxim é o 2º município com pior administração no Estado

De 0 a 1, a pontuação do município chegou somente a 0,3352 no Índice Firjan


Por: Janquieli Ceruti
30/09/2016 14:38 - Atualizado em 30/09/2016 16:08
Xaxim aparece entre os últimos no Índice Firjan de Gestão Fiscal 2016 (Foto: Felipe Giachini/LÊ) Xaxim aparece entre os últimos no Índice Firjan de Gestão Fiscal 2016 (Foto: Felipe Giachini/LÊ)

Enquanto que Joaçaba vibra por ser considerada a segunda cidade com melhor administração do Estado, Xaxim tem muito que lamentar. Isso porque, dos municípios analisados em Santa Catarina, Xaxim só não é pior administrado do que Três Barras, na microrregião do Contestado, com cerca de 19 mil habitantes e governado pelo prefeito Elói José Quege (PP). Mas não está muito na frente, já que Xaxim tem pontuação de 0,3352 e Três Barras foi avaliado com 0,3345, uma diferença de 0,0007. Se a diferença entre os dois piores é mínima, a distancia entre a pontuação de Xaxim e a do município com melhor gestão do Estado é gritante. Bombinhas, administrada por Ana Paula da Silva (PDT), é a 1ª colocada no Índice Firjan de Gestão Fiscal 2016 (IFGF), com 0,8676. O município fica no litoral, mas tem um ainda mais próximo que também representa bem o Estado, tendo em vista que o Firjan avalia todo o País. Joaçaba, do prefeito Rafael Laske (PSD), é a segunda melhor administrada em Santa Catarina, com 0,8258.

Construído a partir dos resultados fiscais das prefeituras em 2015 – informações de declaração obrigatória e disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o Índice Firjan avaliou a situação fiscal de 4.688 municípios. Para isso, utilizou cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida. Após a análise, os municípios são classificados em quatro conceitos: A (Gestão de Excelência) - resultados superiores a 0,8 pontos; B (Boa Gestão) - resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos; C (Gestão em Dificuldade) - resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos; D (Gestão Crítica) - resultados inferiores a 0,4 pontos. No Estado, 72% dos municípios estão em situação considerada difícil ou crítica conforme o índice. No País, 87% são classificados em nível difícil ou crítico, o pior desde o início do levantamento, em 2006.

Os números não deixam dúvidas, a gestão xaxinense é preocupante. Com a atividade econômica em forte queda, a arrecadação da União e dos estados freou. Como fruto disso, a redução das transferências – principal fonte de recursos municipais – afetou a programação orçamentária de grande parte das prefeituras brasileiras, que se viram obrigadas a postergar despesas para o ano seguinte, já comprometendo as receitas de 2016. E, para quem já possuía milhões em dívidas antes mesmo de chegar em 2015, a situação ficou alarmante.

Para sair do fim do Índice e alcançar melhores pontuações, o planejamento financeiro eficiente e um histórico de baixo comprometimento do orçamento com despesas rígidas (especialmente com o funcionalismo) são expostos pelo Índice Firjan como os pontos mais decisivos para que o município esteja no topo.

Vale salientar que, apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal 2015 de 880 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes e por isso não foram analisados.

Procurado pelo LÊ NOTÍCIAS o prefeito Idacir Orso (PMDB) expôs que até então não tinha conhecimento sobre o Índice Firjan, mas que irá se informar sobre o assunto e retornar o contato.


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