Há 40 anos o Museu Antônio Selistre de Campos abriu as portas para a comunidade. Nascia, pela gestão do prefeito da época, Altair Wagner, o primeiro espaço museológico de Chapecó, instalado no piso superior do prédio histórico que abrigou a primeira Prefeitura do Município. Quase meio século depois, o espaço que é dividido com o Museu de História e Arte de Chapecó, ocupa todo o prédio tombado como patrimônio histórico cultural, e abriga em cada sala um pouco das memórias da comunidade.
“O Museu tem um papel fundamental para a sociedade. Todos temos nossas raízes e história e esse espaço abriga parte delas, cuida para que permaneçam intactas para as novas gerações, oferece uma pesquisa sobre a construção cultural e política da nossa sociedade e faz com que essas memórias não se percam no tempo”, disse o secretário da Cultura, Nemésio Carlos da Silva.
No acervo encontra-se cerca de 150 peças arqueológicas, etnológicas e cestarias, além de documentos já catalogados e futuramente numerados, além de 12 mil fotografias, peças de grupos indígenas da região como vasilhames, cerâmicas, flechas e artefatos líticos, rochas e minerais, trazem um resgate histórico. Os objetos, em sua maioria partem de doações da comunidade, e em especial da coleção pessoal do juiz Antônio Selistre de Campos, interessado ao longo de sua vida pelas causas indígenas.
A primeira organização do acervo foi feita por Welcy Canals. Nos anos 2000 foram criadas outras instituições museológicas em Chapecó e coube ao Museu Antônio Selistre de Campos preservar e divulgar os acervos relativos a arqueologia, patrimônio material e imaterial das populações indígenas regionais.
Visitação
A entrada no espaço é gratuita e neste ano traz um horário especial de terça a sexta-feira das 9h às 17h, aberto ao meio dia e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 17h.
Para ligar ainda mais as informações, o conteúdo e os temas históricos com assuntos atuais, o espaço educativo traz para os visitantes um planejamento especial das visitas, executa ações de cada exposição e aplica atividades que reforçam o conteúdo abordado. Escolas, grupos ou instituições que tenham interesse podem fazer agendamento pelo telefone 49 3321 8509 ou pelo e-mail [email protected] . “Convidamos a todos para que venham ao museu. Façam uma pausa na sua rotina e destinem um tempo para estar nesse espaço que traz um conteúdo cultural não rico ara a nossa comunidade. Lembrando que o Museu atende em horários especiais, aberto ao meio dia, e funciona nos finais de semana e feriados, com entrada gratuita”, reforça o Secretário de Cultura.Rua São João, 72-D, Centro
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