Editorial | A vez do Oeste

Os preparativos para o lançamento da pré-candidatura de Gelson Merisio estão cheios de movimentos em todo o Estado para que tenha o impacto de um projeto de poder que deverá mudar, pelo que se tem buscado, os rumos do Oeste de SC.

Esta região, abandonada politicamente, sem nunca ter tido a honra de assumir o controle de SC com assento de comando, tem no projeto do deputado Merisio a oportunidade de colocar luz em grandes temas que estão represados há décadas e que nunca saíram do papel. Destes, por exemplo, está o debate da chamada Ferrovia do Frango e a duplicação da BR-282.

São temas que tem importância plena no desenvolvimento da região e deste lado do Estado. Não somente de SC, mas do RS e do PR que dependem desta rodovia para fazer o desenvolvimento acontecer.

Mais que uma eleição, o empresariado busca nesta representação política um interesse de Poder que tem, sim, grande importância para dos destinos da economia e do futuro.

A questão do aeroporto, por exemplo, é um cenário que deve estar na pauta para que estes interesses estejam de fato no alcance. Na semana passada, por exemplo, vários empresários voltaram para Chapecó de ônibus porque o avião que deveria ter pousado no aeroporto, não conseguiu. Sem outra localidade que fosse mais próximo, desceram em Florianópolis e retornaram com 12 horas de atraso. Como isso?

Empresário não pode ter este desperdício, tempo jogado no lixo, desorientado, não permitindo que o empreendedor possa dar destinos às ações que fora buscar e que, sem condições de oferecer a eles uma infraestrutura de segurança, estão a esmo, pela sorte. Isso pode acontecer?

A candidatura do presidente estadual do PSD ao governo tem, na imaginação e esperança do empresariado, todo o esforço de que tudo isso aconteça em favor do Estado e, principalmente do Oeste. Ocorrendo, ou seja, ele se elegendo como se propõe, será um novo marco na vida das pessoas, estas reivindicações devem estar na pauta para que tenha sim um desafio de acontecer em favor de todas as pessoas.

O nome dele, propagado como que de um novo começo, é também a última esperança para que todas as necessidades que estão expostas para que todos os candidatos possam ver, ele é o maior símbolo para que faça de fato tudo acontecer em favor de seu povo.

É um novo começo, mas também, a esperança final. Se isso não acontecer, ou seja, ele não se eleger, todos estes sonhos de alcance estão muito mais distantes. Pior ainda é ele ser eleito e não realizar este projeto de grande vulto para o Oeste. Aí, neste caso, é o fim do mundo.

Escrito pelo editor-chefe do LÊ NOTÍCIAS, Marcos Schettini.