Não sou político, sou apenas um colunista amador em amor aos tempos passados, recordar aos que não tem boa memória. Uns eram novos, ou não moravam em Xaxim. O Jornal LÊ NOTÍCIAS, em outubro de 2015, publicou uma série de reportagens “Gestões e Aflições: Desafios de Gabinete”, dos ex-prefeitos vivos de Xaxim. O Jornal fez o histórico entrevistando os ex-prefeitos, seus familiares ou através de documentos públicos, históricos e sites.
Embora passaram-se sessenta anos, mas eu ainda tenho boa memória, farei uma retrospectiva, apenas dos primeiros cinco prefeitos, porque depois, me mudei para Xanxerê. O Jornal fez a série histórica sobre as administrações após eleitos, as administrações internas, urbanas, obras públicas. Eu me dedico mais às administrações interioranas, em especial a minha terra natal, Linha Limeira, sem fazer críticas e elogios a ninguém.
Na Bíblia, está escrito que os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Por acaso, que o ex-prefeito foi Osmar Conte, em 2015, foi o último da publicação da reportagem de sua gestão, e ainda foi lembrado por último em uma coluna que eu fiz, por intermédio de um amigo, Mario Casanova, sobrinho de Osmar Conte. Naquela época, ele me informou que ainda vivia, morava em Florianópolis, o Jornal LÊ NOTÍCIAS, procurou a família, mas não foi possível contato com ele ou alguém próximo, que contasse sobre a gestão.
Essa coluna não é sobre a gestão dele, é apenas uma geral a todos, na próxima coluna, vou fazer tudo sobre sua gestão e dando sequência aos outros, uma redação de relatos. Não que a série de reportagens do Jornal LÊ NOTÍCIAS não teve mérito, mas os ex-prefeitos tiveram seus méritos e tiveram muitos fatos históricos, diferentes uns dos outros. Qual o partido que concorreram, dos seus adversários, se eram candidatos únicos e as outras chapas, se algum deputado da região, que votação fizeram, já foram candidatos ou vereadores. Qual atividade de trabalho antes de entrar na polícia e vida pública, se foram candidatos por sua livre vontade ou dos políticos, onde moravam e onde foram morar.
Dia 28 de abril é o Dia Mundial da Memória. Li o livro “Velho Xaxim”, que foi escrito pela primeira vereadora eleita de Xaxim e Santa Catarina, que compareceu às sessões de 15 de novembro de 1954 a 10 de novembro de 1955. Não há documentos, justificativa que a vereadora Rosa Lunardi Zambenedetti, ausentou-se e se afastou do cargo, eu sei pelo qual motivo da ausência, só esclarecerei na próxima coluna.
Maio é mês de várias datas religiosas e de santas, mas não vamos esquecer que no dia 06 de maio de 2010, chegou e nasceu o valioso Jornal LÊ NOTÍCIAS, faz mais de três anos que escrevo colunas quinzenais para esse Jornal. Esclareço que não quero me elogiar, ainda escrevo as colunas, mas não pelo jornal a me insistir, mas por várias pessoas de Xanxerê e Xaxim. Disseram que gostam muito das minhas colunas. Não que não goste de ser colunista ou do LÊ, mas não é novidade que nem todos gostam da verdade e nem todos gostavam de Jesus Cristo, quando vivia na terra, porque ele só sabia fazer o caminho da verdade, está escrito no Evangelho da Ressurreição.
Falando de Jesus Cristo, maio tem três datas importantes: a mãe de Jesus faz no dia 13/05, 101 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima, o encontro com três crianças e deixou três segredos, dia 19 é Santa Maria Bernarda, Padroeira das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora, em Xaxim, também foram pioneiras desde 1942. E por fim, dia 26, faz 586 anos que Maria apareceu em um milagre para uma mulher sofredora, em estado de agonia, em Milão, na Itália, num lugar chamado Caravaggio.
Concluindo as Mães do Céu, sempre no segundo domingo de maio é o dia das mães, aqui na terra de nossas queridas mães. Elas são muito lembradas por todas as imprensas, não por interesse das empresas de comunicações e nem apenas pelo seu grande amor e valor maternal, mas pela ganância comercial do consumismo. Apesar de termos duas mães, uma muito elogiada e a outra abandonada, como uma não mora na terra e não vive do consumismo, ela não é lembrada e homenageada. Quantas mães têm amor e alegria, com seus filhos, mas muitas mães passam tristezas, igual a Mãe do Céu. Recebem seus filhos mortos em seus braços como Maria recebeu seu filho, Jesus.
Muitas mães têm seus filhos vivos, com saúde, mas mortos, dominados pelos vícios. Em nossa sociedade, há vários tipos de mães. Por exemplo: se uma mãe de bem-estar, que é vítima de qualquer espécie de danos, ela é bem protegida e defendida em seus direitos pela sociedade e a mídia se for caso de morte, é outra ladainha. Mas se for uma mãe humilde e simples, que é a última da mesma espécie ou caso de morte, aí ninguém fica sabendo, falam “não interessa”, “não fiquei sabendo”, “não tenho tempo”. Com certeza, ninguém tem compromisso, na Bíblia não está escrito isso, está escrito sim o contrário, como foi o caso de Maria, a nossa Mãe do Céu, que através do anjo, ela foi convidada e escolhida por ser uma moça simples, humilde e hospitaleira, a ser mãe de Jesus e mãe de todos nós. Sempre no dia das Mães, tem: mães internadas em hospitais, mães presas, mães solteiras e mães em asilos, mas também elas são filhas da Mãe do Céu.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro