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Cifra Econômica | Trabalhar em família, microcrédito e informações fiscais

Por: Daniel Ribeiro
23/11/2016 14:22 - Atualizado em 09/07/2020 21:09

Trabalhar em família

Dizem que misturar amizade e família com negócios pode ser arriscado. Mas a realidade brasileira mostra que 68% dos pequenos negócios reúnem parentes nos papéis de sócios, empregados ou colaboradores. A conclusão foi obtida em estudo inédito produzido pelo Sebrae Nacional. A pesquisa considerou empresas familiares aquelas em que pai, mãe, avô, avó, filho(a), sobrinho(a), neto(a) ou cunhado(a) atuam como sócios, empregados ou colaboradores, com ou sem carteira assinada.

Os microempreendedores individuais também participaram da pesquisa, mas como o mais comum é que esses empreendedores trabalhem sozinhos, apenas 38% deles têm parentes envolvidos no negócio. No entanto, mesmo quando os MEI são contabilizados, a média em todas as regiões brasileiras fica acima de 50% de pequenos negócios nos quais membros da família trabalham juntos. Nas empresas de pequeno porte – com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões – esse índice chega a 71%.

“O estudo mostra que as micro e pequenas empresas são a fonte de sustento de muitas famílias, o que só demonstra a necessidade de implementarmos cada vez mais políticas públicas que incentivem o crescimento desses negócios”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Operações de microcrédito

As operações de microcrédito produtivo oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram, em outubro, a marca de R$ 1 bilhão em financiamentos para o microempreendedor e microempreendedor individual.

O programa começou em 2005 e, desde 2014, entrou definitivamente para a carteira de produtos do banco.

Desde o início, foi contabilizado um total de 1,3 milhão de operações, no valor de até R$ 20 mil, a juros de até 4% ao mês, para financiar capital de giro e investimentos produtivos de atividades de pequeno porte, como obras e compra de máquinas, equipamentos, insumos e materiais.

Informações fiscais

Brasil e Suíça assinaram na sexta-feira uma declaração comum para abrir negociações que permitam a troca de informações fiscais entre os dois países. Considerada como um passo importante na relação entre os dois governos, a troca será automática e recíproca.

A partir de 2018, os dois países se comprometem a coletar dados bancários e, em 2019, as trocas seriam iniciadas. Um acordo similar havia sido assinado pelos suíços com argentinos, uruguaios e mexicanos.

No caso do Brasil, o entendimento foi fechado por Jörg Gasser, secretário de Estado para questões financeiras internacionais. Em comunicado, os suíços indicaram que o País “cumpre as exigências colocadas sobre a garantia de confidencialidade dos dados transmitidos”.

Queda do PIB

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, afirmou, na terça-feira (22), o governo irá revisar as estimativas de receitas da União apenas no ano que vem. Os novos cálculos levarão em conta a nova projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) para 2017. Segundo ele, o governo já apresentou ao Congresso Nacional a nova projeção de crescimento para o próximo ano, passando de 1,6% para 1%.

O crescimento menor do PIB deve trazer impacto para as receitas públicas e pode dificultar o cumprimento da meta fiscal para o ano. O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) prevê um déficit primário de R$ 139 bilhões. "Não cabe ao governo federal, neste momento da tramitação do Orçamento de 2017, realizar uma revisão das estimativas de receita", declarou Oliveira. "Teremos a oportunidade de fazer isso no início do próximo ano, quando estivermos realizando a programação orçamentária e financeira".


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