João Rodrigues voltou mesmo
Embora tenha recebido em seu gabinete o velho amigo de estradas, companheiro de lutas e conquistas de urnas, o frente a frente entre João Rodrigues e Gelson Merisio foi o esperado encontro que todos queriam ver e, agora, sabem. Se a conversa, testemunhal com Gigante Buligon teve contornos de união em favor do projeto do Oeste, fica consagrado o lançamento que o presidente do PSD construiu no sábado passado. Se isso for de fato verdade, JR deverá gravar um vídeo para colocar nitro nesta direção. Se demorar para fazê-lo, fica então a dúvida se ele, de vítima a herói, assume outra rota. A certeza que deve ser levada em consideração em relação ao deputado federal é que ele pode seguir o caminho que desejar. Tem 221 mil votos para isso. Se voltar, consagra-se. Se ficar longe, idem.
Entendo que realmente as empresas precisam fazer um esforço tremendo para garantir os rendimentos em nosso país. Tanto na parte burocrática para sua funcionalidade quanto na parte de impostos, não há dúvidas de que este sistema precisa ser modernizado no Brasil. Como empresário, posso dar graças a Deus que conto com funcionários e colaboradores compreensivos e que trabalham arduamente. Confrontamos dificuldades, como esta última crise em decorrência da greve dos caminhoneiros - aliás, com reivindicações que concordo - mas procuramos solucionar tudo da maneira mais racional e rápida possível.
Você quer ser deputado estadual para fazer o que em favor dos catarinenses?
Sou do ramo da pesca. Minha bandeira em defesa do setor pesqueiro vem de família. Existe uma história de vida em torno da pesca. Compreendendo dessa forma, quero trazer ao pescador catarinense todos os direitos que merece e também que seja mais respeitado, tendo seu trabalho reconhecido com incentivos e auxílio. O ramo da pesca é fundamental para o Estado e garante o emprego de milhares de catarinenses. Atuando também no ramo empresarial, entendo a necessidade de melhorias e acessibilidade ao empreendedor de médias, pequenas e micro empresas, diminuindo questões burocráticas e tributações. O empresário precisa de estímulo e ajuda para que consiga encaminhar seus negócios. Além disso, como jovem que sou, também quero ter representatividade do campo educacional e de estímulo aos jovens, sejam eles estudantes ou empreendedores. Abrir novos caminhos para todos, garantir um futuro que se consolide com mais oportunidades e condições.
Entendimento
João Rodrigues recebeu várias lideranças ontem em seu gabinete. Recomeçou o que é de seu estilo, compactar ao seu redor decisões políticas que o volume de votos conquistados ao longo de sua vida lhe confere. E com direito pleno disso.
Lá
Em Brasília, onde será seu ambiente político e familiar, falou com Gigante Buligon e Gelson Merisio em um tempo e, depois, com Eron e Edegar Giordani e Júlio Garcia. Política de entrosamento e reaproximação do grupo.
Divididos
Ainda em trincheiras separadas, Eron e Edegar Giordani ao lado de Júlio Garcia, trabalham em frentes desconhecidas porque, até o momento, pós-lançamento da pré-candidatura de Gelson Merisio, não deram nenhuma declaração.
Também
A visita à Capital Federal contou com conversações com João Paulo Kleinübing e Esperidião Amin. O ex-governador teve conversação com o PV e DEM e, de quebra, falou com Júlio Garcia e a família Giordani. Colombo atuando.
Candidato
O entendimento dos advogados de João Rodrigues é que, a inédita posição do ministro Barroso em favor do deputado e a queda do foro privilegiado, favorece que ele possa, em um entendimento jurídico, disputar a reeleição de federal.
Então
Se a popularidade de João Rodrigues lhe garante sua volta às urnas, não há sentido que, diante de seu retorno triunfante, busque a cadeira de deputado federal se pode, pela sua força, buscar a majoritária. Isso muda tudo.
Leitura
Retornando às urnas, João Rodrigues tem abertura suficiente para fortalecer sua presença em uma majoritária que pode incluir Esperidião Amin, JPK, Jorginho Mello, Carmen Zanotto e o PSDB pró-Alckmin. Anotar.
Movimento
Esperidião Amin está com o PSD até que provem crescimento nos números. Se isso não ocorrer, volta-se às discussões em que ele, peso pesado nas urnas, convença todos a unir-se a seu redor em nome do Nacional.
Lembrança
Jorge Bornhausen havia costurado, separadamente com Colombo, Bauer e Amin, um entendimento que o ex-presidente do PFL chama de união de quem tem voto, para deixar o interesse estadual em 2º plano, em favor do Nacional.
Terrível
Aeroporto de Chapecó, ponto de desenvolvimento da região metropolitana que envolve RS e PR, convive permanentemente com cancelamentos de voos porque o aparelho chamado ILS, que orienta os pilotos por instrumento, não existe.
Prejuízo
Empresários, principalmente estes, entre profissionais liberais e tudo o que está envolto às necessidades do uso rápido de tempo, estão sujeitos à insensibilidade do Governo Federal que, surdo, não compra o ILS para garantir os voos.
Cadê
Cabe aos governadores dos três Estados, RS, SC e PR, senadores, deputados federais e estaduais, Fecam, Fiesc, Fecomércio, FCDL, Sistema S, gritar pela instalação do ILS e dar garantia do voo. Joinville lutou por 14 anos para conseguir, mas garantiu.
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