Não tão longe e não tão perto
Os lulistas até gostariam de abraçar uma causa com o MDB em Santa Catarina, mas são os ulyssistas que rejeitam este entendimento porque analisam que, no 2º turno, os tucanos vão estar junto com quem abraçar Geraldo Alckmin no Estado. Empurrão positivo. Devido a este raciocínio, os emedebistas sabem que os tucanos não passam para o 2º turno em SC e que, em busca de fortalecer o candidato a presidente, vão negociar o apoio na reta final. Se o ex-governador de SP não levantar, os entendimentos com o PT são reais. Os liderados do deputado federal Décio Lima são afirmativos ao lembrarem que estão enganados todos os partidos que pensam que irão receber seus apoios no Estado. Aqueles que cassaram Dilma Rousseff, em plenário, vão virar as costas. Os petistas não sabem ainda, mas ao fazerem isso, já estão oferecendo o melhor ao anti-MDB.
Com a reafirmação da candidatura própria do PSDB fecham-se os entendimentos com o MDB e aliados?
É legítimo que cada partido apresente seus candidatos e suas propostas para o melhor de Santa Catarina. Nos últimos 16 anos PMDB e PSD estiveram à frente do Governo do Estado, e o PSDB, em alguns momentos também contribuiu. A alternância de poder é importante e saudável para os governos e o eleitor terá a oportunidade de conhecer as propostas do PSDB para SC. O PSDB continua aberto ao diálogo com todos que queiram o melhor para SC.
Qual é a vontade do eleitor e o que ele precisa em relação à renovação política?
Passou o tempo em que o eleitor gostaria apenas de ser ouvido. O eleitor, além de ser ouvido, precisa ser participante das decisões e soluções do governo. Os candidatos precisam inovar, buscar essa participação através das ferramentas tecnológicas e aproximar as pessoas de bem das decisões políticas. A renovação política começa com essa participação. As pessoas esperam renovação, mas vão verificar de perto o que cada candidato já fez ou deixou de fazer. Não adianta só falar, os candidatos terão que mostrar o que fizeram e como irão fazer.
Passado
Chapecó começa a debater a falta do ILS, Instrument Landing System, que direciona as aeronaves para um pouso tranquilo e seguro. Sendo a porta do chamado Mercosul, a Capital do Oeste amarga, principalmente no inverno, esta derrota tecnológica.
Presente
Por não ter um aparelho como este, a aeronave não desce. Consequentemente não retornando, emperra o desenvolvimento e coloca Chapecó para ser, de fato, o fundo de quintal que marca seu desafio de viver um futuro promissor.
Futuro
Com o ILS disponível, a garantia das empresas aéreas no pouso, ficaria mais evidente, abrindo o mundo para o setor produtivo, comercial e industrial, que utilizam do aeroporto de Chapecó para mergulharem no mundo do desenvolvimento.
Obviamente
Joinville conquistou o aparelho, conforme as afirmações do senador Paulo Bauer, em uma luta que o ex-governador LHS assumiu como bandeira. Como Chapecó é o final de linha, desrespeitada pelas autoridades, foi esquecida.
Real
Com várias feiras, o chamado turismo de negócio que a Capital do Oeste realiza durante todo o ano, o aeroporto é a porta principal deste desenvolvimento e receptividade. Tudo, exatamente tudo, que a isto está ligado, sofre interferência negativa.
Raciocínio
As empresas do setor do agronegócio que movimenta bilhões de dólares há décadas são do Oeste. Quando se fala que ter um governador da região, alimenta exatamente esta tese. Se Joinville garantiu o dele, é porque comandou o Estado várias vezes.
Silenciosos
Sentimentados, o PIB quer saber qual é o comprometimento dos nomes que estão sendo colocados para outubro no sentido de se comprometerem com o desbloqueio desta porta fechada para o futuro. Até agora, ninguém disse nada.
Preço
Quando se fala em fortalecer o aeroporto justamente para dar garantias plenas de desenvolvimento, em todas as direções, o PIB afirma que as autoridades reclamam do valor do ILS. Se um aparelho abre o Oeste para o mundo, então caro é a indiferença.
Voz
Mário Lanznaster, eleito o vendedor do ano pelo ADVB, com título reconhecido pelo seu valor moral e força econômica nas cooperativas, é um destes prejudicados, para citar um nome que, com o aeroporto fechado, sente nos negócios.
Calendário
Mauro Marini teve seu nome reafirmado pelo senador Dário Berger como candidato ao governo. Fez-se de desentendido aos apelos das bases para colocar seu nome e, com esta decisão, a convenção do partido está marcada um dia antes do prazo final.
Recado
Com esta iniciativa, o MDB envia uma mensagem para os tucanos, Jorginho Mello, Carmem Zanotto e os incrédulos, de que está preparado para um desafio espinhoso em que, com estrutura ainda a ser mostrada, a candidatura não convenceu.
Valente
Mauro Mariani é o espírito dos ulyssistas. Além de ter moral, respeito e fidelidade às ideias do partido, mostra independência do falido Governo Federal em que mandou um recado na investigação de Temer. Isso, por si, é um aceno ao PT.
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