Marcos Moschetta ganha porque empreende
Liderando o grupo Brasão Alimentos ao lado dos irmãos, o empresário de Chapecó é completamente sensível às apostas de mercado. À toa não são as conquistas que têm alcançado na Associação Catarinense de Supermercados. Com três unidades em Chapecó, está caminhando para a quarta devido à sua visão destemida do fantasma brasileiro que, ao contrário de incentivar, acovarda. País de incertezas, com a bruxa eleitoral batendo positivamente em nomes suspeitos aos investimentos, ele arregaça as mangas e faz o que seu espírito lhe orienta. Oferecendo empregos, fortalecendo a economia e desenvolvendo Chapecó, a família Moschetta, iniciado na determinação de Altivo, o patriarca, é um brasão, uma marca de seriedade que a Acats, pela oitava vez, reconheceu.
De Brasília (DF)
As privatizações confirmadas, ontem em Plenário na Câmara, dizem o que para o Brasil?
Em mais um ataque à soberania nacional, Temer segue entregando o patrimônio brasileiro às empresas americanas. Em regime de urgência, garantido por meio de manobra regimental articulada pelo governo ilegítimo e deputados da sua base, o Plenário da Câmara dos Deputados votou na noite ontem (04) o projeto de Lei (10332/18) que viabiliza a privatização de seis distribuidoras de energia elétrica controladas pela Eletrobras, localizadas na Região Amazônica, no Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas, Alagoas e Piauí. É um atentado à soberania do País e um crime de lesa-pátria. Cada distribuidora de energia vai ser vendida por R$ 50 mil, ou seja, a preço de banana. A privatização das estatais do setor elétrico vai aumentar a desigualdade social ao negar o acesso à energia para a população mais pobre do Brasil.
Quais as consequências desta decisão?
Sabemos que os grandes prejudicados desta política entreguista de Temer é a população, que pagará tarifas mais caras, de luz, gás, gasolina, etc., com o setor privado assumindo essas distribuidoras. Mas essas empresas não são de Michel Temer, elas pertencem ao povo brasileiro e nós vamos continuar resistindo contra esse retrocesso que se instalou no Brasil após o golpe que retirou a presidente Dilma Rousseff do governo, até o fim.
Dividendos
A entrevista que João Rodrigues concedeu ao Satélite, repercutindo em SC e Brasília, alimentou que ele, como mesmo deseja, tenha sua condenação revista e que a prescrição, em análise, seja acatada. Ontem, conforme afirmou, está leve.
Não
Se antes acreditava que Jair Bolsonaro fora nome para desfraldar o que sempre acreditara, agora repudia em tudo. Mantém sua amizade com o parlamentar, inclusive conversando em plenário, mas mudou a rota. Avalia-se humano.
Pedrinhas
Aquele pedaço de inferno no Maranhão, onde abatem-se pessoas como frigoríficos clandestinos, foi o território do terror que o ex-prefeito de Chapecó viu sua crueldade no exemplo da Papuda. Sendo aí o setor onde Bolsonaro se fortalece, é o lugar JR repudia.
Foi
Jorginho Mello entendeu sua altura dentro do processo de outubro e sai da cabeça de chapa para buscar o Senado. Como Colatto quer entrar na cota pelo Oeste, o Republicano quer disputar o espaço porque Valdir já seria do MDB.
Nacional
Levando-se em consideração aos apelos que tem fora de SC, Valdir Colatto já está no Senado. A bancada do agronegócio olha sua liderança como necessária naquela Casa. Afirmam que o setor precisa ter o juízo desta conquista.
Desistência
O presidente do PR leu o espaço. Sabe que, se desejar voltar para a Câmara, tem espaço. O Governo é um planeta muito longe para pouco motor. Neste gesto, recebeu convite de Paulo Bauer e Mauro Mariani. Ganhou atenção.
Narcisismo
No PSDB, quando aos partidos bate o martelo na metade do mês, o clima é de apreensão. O senador Bauer é um rico quadro para voltar a este assento em 2019, mas empurrado abismo abaixo por Marcos Vieira, acredita-se nesta beleza.
Melhor
Com a sacola cheia de recursos que vai entregar aos municípios, Paulo Bauer aprovou mais 30 cidades que deverão ter um calor nos cofres. Se Raimundo Colombo e Temer negaram, o senador tucano é excelente nesta sensibilidade.
Definição
O senador tucano vai decidir se deve, ou não, disputar a eleição como candidato ao Governo, na metade do mês. Paulo Bauer, a esta altura do campeonato, não atraiu partido algum. Pior, não se declararam nesta direção. Portanto.
Difícil
Homem de uma palavra só, Jorge Bornhausen não tem como voltar da escolha do seu candidato a governador até que este, sensivelmente, veja-se dificultoso. Se não conseguiu uma só declaração de coligação, sair não é defeito.
Carimbada
Esperidião Amin e Gelson Merisio conversaram via satélite e decidiram que neste final de semana, pode ser sexta-feira, revelar o nome ou martelar o final da Copa do Mundo para ver quem vai na cabeça de chapa. O MDB quer saber.
Paralelo
Os advogados estão se mexendo silenciosamente para construir as chapas em busca da disputa pela Seccional de SC e Subseções. As movimentações estão fortes em favor de produção de juventude à frente da entidade. Começou as discussões.
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