As movimentações de Tubarão e Ponticelli
Ex-presidente do Progressista, da Assembleia e vice na chapa com Paulo Bauer em 2014, Joares Ponticelli tinha seu nome carimbado para atravessar a Praça Tancredo Neves rumo ao TC e se negou. Sacrificou um sonho de vários parlamentares, para se manter em um pleito que, por pouco, não causou um 2º turno. Eleito prefeito de Tubarão ao lado do parceiro e amigo Caio Tokarski, venceu o pleito e retomou o controle de seu poder político. Agora seu quadro é Pepê Collaço, presidente da Câmara, para disputar a vaga de deputado estadual. Jovem e cheio de iniciativas, Collaço tem recebido o apoio firme e contundente para consolidar o projeto. E tem tudo para alcançar. As reuniões e investidas de construção nesta direção estão sendo feitas. Continuando, uma cadeira na Alesc é do articulado grupo de Tubarão.O anúncio de mais de 100 deputados em favor de Jair Bolsonaro muda o jogo?
Para mim, não. Para o cenário eleitoral, sim.
PARA MIM - Há cerca de três anos, quando a grande maioria dos setores - produtivos, empresariais e políticos - tratavam Bolsonaro apenas como um sonhador, sem chance alguma de chegar ao Palácio do Planalto, eu já acreditava na sua eleição. Foi por meu intermédio, inclusive, que ele veio a Santa Catarina diversas vezes para eventos em Blumenau, Florianópolis, Chapecó, Jaraguá do Sul e Joinville. Fui o primeiro político de Santa Catarina a declarar apoio à sua candidatura, independentemente do partido que o acolhesse, e continuo firme nesse propósito. Integro um grupo de deputados que se reúne periodicamente com Bolsonaro para definir estratégias de atuação. Acredito não apenas na sua vitória, mas na capacidade que ele tem de redirecionar o país para um caminho de desenvolvimento, com foco no combate à corrupção.
PARA O CENÁRIO ELEITORAL – Com a expressiva marca de 110 deputados o apoiando, Bolsonaro acaba com qualquer dúvida que ainda pudesse haver em torno de sua candidatura. O setor agropecuário, que antes já declarava apoio a ele, agora está praticamente uníssono em seu favor. Esta semana, empresários que tinham ligações tucanas já começaram a admitir publicamente a migração de apoio a Bolsonaro. Ao demonstrar a base fiel que tem dentro do Congresso, ele rechaça o discurso de que não conseguirá votos o bastante para implementar suas políticas.
A sua reeleição tem bandeiras em defesa de armar o cidadão. Como vai se dar isso?
O que eu busco, acima de tudo, é fazer valer a voz das urnas. Em 2005, por meio de referendo, 64% dos brasileiros disseram NÃO ao desarmamento. Mesmo assim, o governo virou as costas para a opinião de 60 milhões de brasileiros e continuou investindo em campanhas para desarmar o cidadão de bem.
Ademais, o projeto que eu tenho em Brasília não é para armar a população. Minha proposta apenas devolve o direito de possuir uma arma a quem quiser e estiver preparado. Quem não gosta, não quer ou não se sente apto a adquirir um revólver, continuará sem um revólver.
Pelo texto que apresentei, a pessoa precisará ter no mínimo 21 anos - atualmente a idade mínima é de 25 -, comprovar residência fixa e emprego lícito, não possuir antecedentes criminais, não estar sendo investigado em inquérito policial por crime contra a vida, ter sido aprovado no curso de manuseio de armas e tiro, e comprovar sanidade mental.
Continuam praticamente as mesmas exigências. O que muda, e por isso considero o cerne do projeto, é que o cidadão não precisará mais comprovar efetiva necessidade no ato da compra de uma arma. Se ele cumprir todos os requisitos estipulados pela lei, terá direito automático à arma para proteger a sua vida, sua família e o seu patrimônio.
Numerais
As consultas que estão sendo feitas ao leitor para que fale quem são seus nomes ao governo, senado e presidente da República, têm animado todos. Nenhum dos candidatos que aparecem nas aferições reclamaram dos resultados.
Pesquisas
Que tem empresa buscando dar credibilidade às consultas, não há dúvidas que existam. Mas todos os candidatos ficarem felizes com os resultados é inédito. Nenhum dos postulantes reclamou das percentagens. Isso por si, já é duvidoso.
Credibilidade
O eleitor sempre procura lembrar de seu preferente como um vencedor e, ao afirmar quem deve ser ele, o consultor mostra, o consultado indica e dá a direção final. A respeitada é que, quando revelada, deixa um grupo indignado resmungando.
Falsas
A fraude nas pesquisas será muito forte nas redes sociais. O presidente do TRE, Ricardo Roesler, terá que mostrar a competência creditada em sua missão. O Fake News com numerais absurdos, já começaram. Como é que vão controlar no calor da disputa?
Mentiras
O Fake News que vai marcar o processo eleitoral está longe de ter o controle por parte das autoridades. Se os deputados Valdir Cobalchini e João Amin são vítimas dentro da Assembleia, fica a pergunta como é que será fora dela.
Impressionante
O nível de desconhecimento pleno do cidadão com o que ocorre ao seu redor, principalmente nestes tempos de debate pré-eleitoral, está além da capacidade do TRE de responder com velocidade o que o eleitor recebe no dia a dia tornando-o um zumbi político.
Certeza
Como o produtor de falsas notícias conhece a mente do povo brasileiro, entendendo-o como um tolo, sabe que o que elaborar de material para colocar em xeque sua escolha, imprime a dúvida. Isso já é suficiente para mudar uma eleição.
Nada
Até o momento não se viu manifestação de material para combater as notícias mentirosas. As eleições estão à margem e o TRE apenas afirma que vai combater. Esta certeza de enfrentamento é conhecida, mas o método não.
Blindados
Para perfurar a jugular do Fake News, tirando sua força e levando à morte, é impossível. Se as autoridades movimentam-se em progressão aritmética, as falsas em geométricas. Que receita de combate o TSE, por exemplo, vai utilizar?
Comparação
O exército de multiplicadores de falsidades é infinitamente mais forte. Seria uma exposição das forças armadas dos EUA com a de Belize. Ricardo Roesler tem grande vontade, mas sua força é proporcional ao tamanho do país da América Central.
Então
João Paulo Kleinübing saiu tarde do Plenário da Câmara rumo a Chapecó ontem, para definir os nomes de Ildo Adão Antonini a estadual e Antonio Rebellato a vice. Embora filiada ao partido, Fabiana Rodrigues, esposa de JR, foi esquecida.
Comemorações
A Associação Catarinense de Imprensa prepara uma série de eventos voltados ao aniversário da entidade, que será comemorado no dia 26, finalizando em um grande encontro de jornalistas em Chapecó. São as digitais dos jornalistas Ademir Arnon e Marcos Bedin.
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