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REJEIÇÃO

Idacir Orso tropeça no Tribunal de Contas e na Câmara de Vereadores de Xaxim

Por: LÊ NOTÍCIAS
09/07/2018 10:42 - Atualizado em 09/07/2018 10:46
O ex-prefeito de Xaxim, Idacir Orso teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina (Foto: Arquivo/LÊ) O ex-prefeito de Xaxim, Idacir Orso teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina (Foto: Arquivo/LÊ)

Por Marcos Schettini

Eleito com a maior votação da história municipal, com 60,35% sobre Tinho Vicenzi, que conquistou 39,65% dos votos, a diferença impressionante de 3.662 votos a mais, foi o recado que o eleitor deu ao prefeito eleito para, se assim desejasse, mudar o nome de Xaxim. A confiança plena do cidadão em seu futuro governo foi tal que, levado à Cadeira de prefeito com aval significativo, poderia dar o destino positivo que o povo tanto esperou.

Mas deu tudo errado. Seu governo foi um labirinto de tolices, falta de comunicação, desrespeito ao servidor, à sociedade, aos empresários, formadores de opiniões e, pior que tudo, duvidoso quanto à lisura, transparência e zelo pelo dinheiro do erário.

Cercado de um coletivo abaixo da média nas relações com os Poderes Estadual e Federal, a administração de Idacir Orso era uma chacota em todos os seguimentos, falando mais do que o necessário, e explicando menos que poderia, conseguiu mandar o recado de volta ao eleitor chamando-o de inocente quando, na eleição, depositou nele a confiança.

A Câmara de Vereadores até tentou, com um ou outro, dar a segunda chance para que ele tivesse suas contas reavaliadas, mas a votação foi frustrada. O presidente Agenor Maier manifestou-se favorável à nova avaliação do TC, contudo foi vencido pela maioria que disse não. Sem poder ter outra alternativa, foi votada novamente as contas e, desta vez, rejeitada por oito votos. O MDB foi pela abstenção e o ex-prefeito, vendo sua derrota, saiu antes.

A rejeição das contas, agora enviadas ao Ministério Público, será a parte da segunda novela que, no Brasil, chama-se de décadas.

Isso quer dizer que, a partir de agora, Idacir Orso deverá responder pelos erros que cometeu em sua gestão ou devolver recursos. Será levado às consequências severas disso. No Brasil, demorado para decidir por condenação ou absolvição, é assim mesmo. Os governos fazem o eleitor e o cidadão, como um todo, de patetas. Rindo, eles aguardam em casa. Muitos tomando chimarrão. No caso de Idacir Orso, é uma caixa de Coca-Cola, sua bebida preferida.

Tinho Vicenzi, infinitamente mais sociável e, ao lado de amigos, mantém sua vida empresarial e política em plena atividade, saiu do governo com índices de aprovação normalizados. Perdeu por circunstâncias conhecidas que Idacir Orso, oportunamente, levou. Ganhou mas não venceu, assumiu mas não administrou. O resultado do Tribunal de Contas e da votação dos vereadores, falam por si. Orso teve um governo perdido. Uma fraude em sua própria existência.


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