Por Vitória Schettini
Sendo uma das atividades mais antigas do mundo, a panificação começou há milhares de anos, com pães sendo assados sobre pedras quentes. Passado muito tempo, o Dia do Panificador é comemorado no dia 08 de julho e tem origem de Portugal, com a história de Santa Isabel, que foi rainha do país e era considerada uma santidade pelas suas boas ações com o povo português.
Nos dias de hoje, a produção de pães é modernizada e isso acelera a produção dos alimentos. Em Xaxim, os empreendedores Gilberto A. Teston e Salete Zanin Teston atuam nesse ramo na Panificadora Royal desde 1973 e em entrevista ao LÊ NOTÍCIAS, contam acerca dos desafios e da trajetória ao longo de 45 anos no município.
HISTÓRICO
Nas palavras de Gilberto, mais conhecido como Beto, a Panificadora Royal iniciou com dois sócios, Dorvalino Zamprogna e Ângelo Teston, que permaneceram com a sociedade por oito anos. “Depois disso, nós compramos a parte deles, ficando apenas nós. Durante todo esse tempo, a maior dificuldade foi encontrar um profissional que nos ajudasse na produção, mas como havia minha tia, ela tinha um conhecimento com panificação e nos auxiliava. Mais tarde, com o estabelecimento do Frigorífico Chapecó, a produção aumentou e as vendas também”, relembra o empresário.
ROTINA
Atualmente com doze funcionários, a Panificadora Royal oferece dezenas de opções de produtos, incluindo lanches, cucas, bolos, tortas, além de refrigerantes e sucos. Quanto ao cotidiano na padaria, Salete salienta que a produção dos pães inicia à meia-noite e às 4h, eles são assados nos fornos, para que o cliente tenha o produto fresco pela manhã. “Os funcionários se revezam de dois em dois. O mesmo acontece com as confeiteiras, que também se revezam para dar conta das demandas”, explica Salete.
DIFICULDADES
Conforme Beto, umas das adversidades enfrentadas ao longo da trajetória da panificadora foi em relação aos maquinários de produção, que à época, não eram tão eficientes como hoje. “Antigamente, os pães eram assados no forno à lenha e isso atrasava a produção. Felizmente, hoje em dia, tudo é modernizado e isso acelera a fabricação dos nossos produtos”, ressalta ao LÊ NOTÍCIAS. Além disso, ele comenta que, referente aos custos, o alto imposto atrapalha na gestão dos negócios.
“O imposto é muito custoso para nós. Mas também as embalagens dos produtos e os funcionários. Mesmo assim, sempre procuramos valorizar nosso cliente e nossos funcionários, que têm muita experiência nesse trabalho. Buscamos levar o melhor à população e para nossos fregueses”, finaliza.
HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO
À época, os egípcios modernizaram a panificação, com a utilização de formas de barro, e também acrescentando fermento. Os judeus também produziam pão naquele tempo, contudo sem fermento, por motivos religiosos. Já os primeiros padeiros surgiram durante o Império Romano, com a criação das padarias públicas. Quando houve sua queda, os pães voltaram a ser fabricados dentro das casas.
No século XVII, a França se tornou uma referência na variedade de pães fabricados e mais tarde, perdeu o posto para a cidade de Viena, na Áustria. Os processos de panificação ficaram mais modernos com a invenção dos moinhos de moagem de farinha de trigo e em 1881, com a invenção dos cilindros, que aprimoraram ainda mais a fabricação. Atualmente, com a invenção de máquinas com tecnologia, a produção está mais ágil e com mais qualidade.
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