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Artigo | 96º Dia internacional do Cooperativismo

Luiz Vicente Suzin, presidente da Ocesc e do Sescoop/SC (Foto: Divulgação/LÊ) Luiz Vicente Suzin, presidente da Ocesc e do Sescoop/SC (Foto: Divulgação/LÊ)

*Por Luiz Vicente Suzin

As conquistas e avanços proporcionados pelo cooperativismo são realçados no transcurso do Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho (neste ano aconteceu no dia 07). Festejada pela 96ª vez, essa data permite reconhecer que a cooperativa é a organização humana com a melhor cultura e a maior inclinação para processar, absorver e aprimorar em benefício social as mudanças e as transformações dos novos tempos.

As cooperativas são organizações humanas inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos. Os sete princípios cooperativos, linhas orientadoras através das quais as cooperativas levam os seus valores à prática, expressam com altissonância sua natureza: adesão voluntária e livre, gestão democrática, participação econômica dos membros, autonomia e independência, educação/formação/informação, intercooperação e interesse pela comunidade.

Na verdade, Santa Catarina tornou-se paradigma nacional de eficiência e de cooperativismo. É unidade da Federação brasileira com maior taxa de adesão ao cooperativismo. A vocação para a inovação e o empreendedorismo são as qualidades mais proeminentes do cooperativismo catarinense, ao lado da observância dos princípios universais do cooperativismo. As cooperativas foram pioneiras no desbravamento das regiões, na instalação de centros de produção e na transferência de tecnologia.

O cooperativismo catarinense não está imune às crises, mas tem tido a habilidade necessária para enfrentá-las mantendo a sustentabilidade dos negócios e a viabilidade dos diversos ecossistemas, clusters e cadeias produtivas. Também não está imune ao desgaste que as deficiências infraestruturais causam, sofrendo pela falta de investimentos para melhorar a logística de transporte, rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, armazéns e comunicação.

No quadriênio 2014-2017, período de recessão e dificuldades para todo o País, o cooperativismo barriga-verde cresceu 36,54%. Isso não é pouco: na média, representa mais de 9% ao ano. A profissionalização dos quadros diretivos das cooperativas mediante frequentes investimentos do Sescoop, o emprego de modernos recursos gerenciais e a adoção de uma visão empresarial foram decisivos para o êxito das cooperativas.

A prioridade conferida à formação profissional de dirigentes, cooperados e colaboradores mediante programas educacionais, treinamentos, monitoramento das cooperativas e outras ações exigiram investimentos de 29 milhões de reais para a capacitação de 163 mil catarinenses.

Acredito que, no futuro, a sociedade brasileira adotará o cooperativismo como modelo de organização econômica e social como fizeram alguns países mais avançados. Estudos da Organização das Cooperativas Brasileiras comprovam que, nas regiões onde atuam, as cooperativas elevam o índice de desenvolvimento humano (IDH) em face das preocupações com a qualidade de vida dos colaboradores, cooperados e familiares, com o meio ambiente, com a redução da emissão de poluentes, com educação, saúde e lazer, dentre outras.

*Presidente da Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) e do Sescoop/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo)


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